quinta-feira, 26 de julho de 2012

Sempre correndo riscos

Depois de alguns dias de silêncio relativo - ou descargas barulhentas em horários razoáveis -, o Smart Perdizes da Gafisa voltou ontem à sua arriscada conta de enfiar mais caminhões na obra do que as leis de tempo e velocidade e o bom senso parecem permitir.

Uma carreta de tamanho considerável chegou ao canteiro de obras pela Rua Paris por volta de 0h30. Aparentemente tentando levar ao pé da letra a questão de entrar de ré no Smart Perdizes para que o alarme sonoro não irritasse os moradores na saída, o veículo já se embicou "discostas" perto do portão. Sua chegada foi percebida à distância: além do alarme de ré, chegou soltando todo o ar diversas vezes, como se estivesse com "soluços". Mas vá lá, ao menos tentaram evitar essa balbúrdia mais tarde. Mas aí vem o problema. O caminhão ficou pelo menos 40 minutos na porta antes de entrar. E, pelo que soube, foi embora por volta de 4h, fazendo barulho - a descarga teria sido menos ruidosa que o "adeus" do veículo.

De novo, os responsáveis - sejam da Gafisa ou da empresa terceirizada - tentam "socar" diversas entregas no mesmo dia, não considerando - ou não se importando - com que horas elas vão acabar, nem com seu impacto no sono da vizinhança. Um caminhão do porte dessa carreta deveria chegar cedo, e ser a única descarga da noite. Mas isso este blog já cansou de falar, e os responsáveis pelo Smart Perdizes já devem estar carecas de saber. Ou não?

sexta-feira, 20 de julho de 2012

De novo, os erros

Em quatro dias úteis da semana, a Gafisa liberou entregas de terceirizadas no Smart Perdizes em quatro. Embora, noves fora, não tenha ocorrido nenhum barulho absurdo de descarga de materiais, continuam ocorrendo erros no processo, alguns deles recorrentes.

1) Na segunda-feira, o alarme "escandaloso" de ré às 2h30, como mencionado no post anterior. Já ocorreu outras vezes. Antes, na entrada, motorista gritou e buzinou para chamar o porteiro. Buzinar após 22h é infração de trânsito.

2) Na quarta-feira, depois de descarregarem o material, os operários deixaram o caminhão já avançado sobre a calçada e parte da rua. E passaram a calçar o tênis e colocar casacos no meio da rua (!). Em dado momento, um carro passou no mesmo sentido em que eles estavam na Rua Paris. Um dos trabalhadores, que colocava uma blusa, tomou um susto e deu um pulo. Olha o risco aí!

3) Na quinta-feira, caminhão cheio de carga chegou à 0h38 e ficou esperando uns bons minutos do lado de fora - outro estava descarregando, aparentemente. Esse é o erro mais recorrente da obra, querer "socar" mais caminhões do que permite matematicamente a capacidade de descarga e o meio-termo do bom senso entre o final do rodízio de caminhões, às 22h, e um limite que dê algum período de silêncio e sono para os vizinhos, lá pela 0h30. Não custa lembrar que, antes de 7h30, obra já recomeçou e faz um barulho danado.

PS: Como a obra pela manhã faz um barulho danado, foi possível ouvir os trabalhadores falando, em alto som, que parte da fachada lateral teria de ser refeita por um erro de quem aplicou o cimento anteriormente. Para isso, seria preciso "quebrar tudo e aplicar de novo". Haja paciência, Gafisa! Não basta o barulho "natural" da obra do Smart Perdizes, ainda tem "bis"? Espero que seja algo de pequeno porte...

terça-feira, 17 de julho de 2012

É um passaro? É um alarme antibomba? Não, é o barulho da Gafisa

Depois de alguns dias de relativo sossego, o Smart Perdizes da Gafisa voltou a atacar na madrugada de hoje com barulho injustificado. A descarga de materiais até provocou um incômodo moderado a baixo (foi possível ouvir apenas alguns estrondos de objetos sendo arremessados ao chão). Mas o pior ficou para o final, como se pode ver no vídeo: um alarme de ré fora do padrão (que, salvo engano, é aquele 'pi, pi, pi') às 2h30. Parecia mais uma mistura de uirapuru com fliperama quebrado e alarme daquela famosa marca do "atenção, este veículo está sendo roubado". Ridículo.
É evidente a falta de bom-senso no episódio. Se é de conhecimento do motorista e da empresa que o caminhão faz esse "escândalo" na hora de dar ré, por que entraram de frente com ele na obra? Não seria mais racional e educado com os vizinhos entrar de ré, fazendo, por tabela, o barulho exótico mais cedo? Assim, na hora de sair não seria preciso executar essa sinfonia depois de 2h da madrugada. Outra opção seria desligar o alarme de ré - tomando, evidente, todos os cuidados, como não deixar trabalhadores atrás do veículo. 
A pior parte da questão é que o problema não é inédito. Já falamos, aqui neste blog, de outra situação com alarme de ré escandaloso na madrugada, como se pode ver aqui. O que deixa a impressão de que eventuais casos de respeito ao silêncio na madrugada são mais obra do acaso - e de sorte dos vizinhos - do que de organização ou consideração da Gafisa. Será?

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Pensamento do dia (ou "vai levar 102 anos para corrigir, Gafisa?")

O Corinthians levou 102 anos para ganhar uma Libertadores. A Gafisa, com seu Smart Perdizes, vai levar quanto tempo para entender que madeiras usadas na obra não devem ser jogadas pela janela a 10 metros de altura às 7h? É algo que tem ocorrido com frequência e que revela uma irracionalidade assustadora. Faz um barulho danado, é perigoso (como controlar um pedaço de madeira arremessado de tanta altura, ainda mais se houver alguém passando no térreo?) e desnecessário. Por que não colocar as madeiras ordenadamente no elevador de carga e empilhá-las com cuidado no térreo, caramba? Dá impressão de má-vontade ou raiva do trabalho. Qual das duas, hein?