sábado, 27 de agosto de 2011

Jogando ferros no chão às 4h10 de sábado (27/8)`- NOVO RECORDE!


Enquanto escrevo este texto, às 4h10 de sábado (27/8/2011), um caminhão a serviço da construtora Gafisa descarrega ruidosamente ferros na obra do Smart Perdizes, com entrada pela Rua Paris, em Perdizes, São Paulo/SP. Tinha ido dormir há 2h, receoso mas tentando crer que não fariam barulho hoje, já que não havia caminhões no local após 23h. Ledo engano. O veículo chegou 3h35, um novo recorde negativo no que toca a ruídos dessa obra incomodando a vizinhança. O tradicional argumento da "lei do Kassab" que impede caminhões de circularem no centro expandido da capital até 21h/22h cai por terra. Afinal, quem levaria mais de 5h para carregar e chegar a seu destino na capital?

Os operários têm noção do barulho que fazem. Ao perceberem a filmagem, começam a reclamar, dizendo que a descarga teria de ser feita pela manhã. Concordo, o ideal era o veículo pernoitar na obra e descarregar cedo. Afinal, logo após 7h, a obra começa seu ritmo normal e "oficial", dando pouco tempo para essa tal coisa de dormir. Infelizmente, os trabalhadores também se irritam e comentam em voz alta impropérios como "não tem mais o que fazer", referindo-se a este que escreve. Sim, tenho, e dormir é o primeiro item da lista.

A cada dia, a obra parece menos sensível aos moradores em seu entorno. Se é preciso um consenso entre a necessidade de descarga de materiais e a restrição aos caminhões, ele fica distante com atitudes como fazer barulho às 4h, que passam a quem se incomoda a sensação de total pouco-caso com a lei do silêncio.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Smart Perdizes - descarga barulhenta de ferros na madrugada


Bem, amigos (ou nem tanto) do blog, estamos de volta com mais um caso de desrespeito à Lei do Silêncio na obra do Smart Perdizes, da Gafisa. Sexta-feira, final da semana, começo de dois dias de descanso? Nada disso: a obra tem sua própria "balada" noite adentro para animar as cercanias. Por volta de 0h15, chegou um caminhão com ferros para descarga. Até o momento em que escrevo, 1h25, o barulho de ferros sendo arremessados ao chão continua alto e tirando o sono dos vizinhos.

Se a construtora não altera o horário das entregas, ao menos uma mudança foi sentida: os trabalhadores passaram a notar a filmagem do blog. Basta verem a luz vermelha para falarem em alto e bom som que preferiam estar descansando, que a culpa é da lei do Kassab (leia-se restrição à circulação de caminhões na capital) e por aí vai. Pois eu tenho um recado para vocês: nada tenho contra quem trabalha na obra. Estão dando duro tanto quanto quem tenta dormir para descansar um pouco antes que os operários do dia iniciem o barulho às 7h. Nós, vizinhos, e vocês, trabalhadores, somos apenas a parte visível (e ruidosa) de um problema que envolve a Prefeitura e as construtoras como a Gafisa.

Há a lei do caminhão? Pois bem, reclamemos os dois lados, construtoras e cidadãos. Mas há saídas enquanto isso. A construtora pode pedir que os caminhões pernoitem na obra e descarreguem de manhã. Claro que isso custa caro, mas é o caso de se pensar no que vale mais: reclamações de vizinhos (como esta que faço democraticamente) ou fretes extras. Enquanto isso, ficamos aqui, dois lados de uma mesma moeda, usando os argumentos que temos para conseguir viver, trabalhar...e dormir. Até a próxima!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Pedriscos na madrugada!

Lembram quando eu mencionei a surpresa desagradável na obra do Smart Perdizes? Pois é, na madrugada de terça (9) para quarta (10 de agosto de 2011), depois de 1h, chegou um primeiro caminhão descarregando pedriscos, ou brita. Além do barulho feito por acelerações e freadas para entrar no canteiro de obras, levantou a caçamba e gerou o ruído de algumas milhares de pedrinhas rolando para o chão. Foi-se embora rápido, o que me fez imaginar que seria o primeiro e último (ou único) da noite. Triste engano. Na sequência, apareceram outros dois caminhões. A PM foi chamada mais uma vez, e o barulho, até este momento (2h10 de quarta-feira), parou. Mas lá se vão algumas horas preciosas de sono. Afinal, às 7h01, já começam a ligar britadeiras. Alguém está com sono? Então vejam os vídeos da descarga de pedrinhas, já no formato "tombado" da tela para se adaptar a quem está com a cabeça no travesseiro nas partes 1 e 3. A 2, pelo barulho, imagino que seja difícil de acompanhar reclinado. Enfim, põe na tela:



A volta do barulho em horário impróprio

Olá, leitores do blog. Sim, agora sei que, mesmo sem propaganda alguma (isso vai mudar em breve), algumas pessoas se interessaram pela batalha de Davi contra Golias deste humilde diário contra a perturbação do sossego e do sono nas madrugadas na vizinhança em função da obra do Smart Perdizes. A lista de nossos "fãs" inclui até mesmo a assessoria da Gafisa (!!!), que, apesar de ter visto os vídeos (e, suspeito, ter dado um "não curti" em alguns deles, mas isso é apenas suposição), não parece ter alterado a rotina na obra.

Na noite de segunda, adentrando a madrugada de terça (de 8 para 9 de agosto de 2011), mais uma vez houve entrega em horário indevido, violando a lei do silêncio. Mais uma vez, a desculpa é a mesma: a Lei do Kassab, que impede o trânsito de caminhões no centro expandido. Mais uma vez, a alegação bate de frente com os fatos: expirando às 21h ou 22h, a lei daria bastante tempo para uma preparação de entrega assim que fosse permitido, não em torno de meia-noite. No pior dos casos (e melhor para os vizinhos), o ideal, como já defenderam advogados, é fazer o caminhão pernoitar e entregar durante o dia. Mas isso custa dinheiro, e aí já viu, né...

Voltando aos fatos: os entregadores de madeira até tentaram ser silenciosos, mas deram com a cara no portão fechado e começaram a deixar o material na calçada da Rua Paris. Aí chegou o vigia e abriu o portão, fazendo a entrega entrar. Nessas pequenas sutilezas, criou-se o barulho na madrugada. Durante o imbróglio, um carro da PM passou pela obra, sem se ater ao fato. Justiça seja feita, porém, depois de acionada a corporação mandou outra viatura rapidamente, e pediu que o barulho fosse encerrado. O vigia da obra até se desculpou, e isso conta. Mas, no dia seguinte, outra surpresa desagradável apareceu. Aguardem o próximo post! Enquanto isso, vejam o vídeo: