Primeira coisa: admiro pessoas que confiam em sua experiência e intuição mesmo nas adversidades. Se o motorista, que já deve ter um bom tempo de estrada e qualificação - ou não seria contratado pela Gafisa e suas terceirizadas - acha que não havia condições de entrar com o caminhão, não deveria entrar mesmo. Poderia arriscar seu veículo e certamente faria ainda mais barulho do que a descarga de materiais.
Parabéns a você, motorista, pela convicção. Se houver algum reflexo negativo por causa de sua decisão, escreva ao blog que cobraremos providências. Embora seja penoso e irritante monitorar com bastante frequência as descargas ruidosas de material do Smart Perdizes madrugada adentro, é bom ver atitudes de bom-senso de vez em quando. Elas devem ser valorizadas.
Ah, a segurança a que me refiro no título é a segurança inata do motorista. A Polícia Militar foi chamada para a ocorrência à 1h, mas não apareceu até agora (2h32), o que não resolveria, já que o barulho cessou.
Voltando ao tema principal: mais uma vez a obra do Smart Perdizes da Gafisa resolveu "esticar a corda" do limite de horário e paciência dos vizinhos entre 21h, final da restrição de caminhões na capital, e a 1h, limite de tolerância que, imagino, seja o máximo que algum vizinho pode dar, já que as obras começam pontualmente às 7h. ou até antes. O arremesso de ferros começou antes de 23h, e se estendeu, com pausas curiosas (supus que fosse o cansaço dos trabalhadores que realizavam a tarefa; por que a Gafisa não contrata mais pessoas e acelera o processo, hein?) até depois de 1h com o primeiro caminhão. Sabe-se Deus até que horas iria o segundo se tivesse levado a cabo o processo de descarga. Veja os episódios da saga, agora na ordem cronológica (veja do primeiro ao último a partir daqui e, depois, veja o lá de cima para a conclusão):