quarta-feira, 30 de maio de 2012

Nova "trapalhada" da Gafisa: intervalo de 2h e caminhão à 1h40

Realmente a Gafisa parece querer voltar aos velhos e maus tempos de sua obra do Smart Perdizes esta semana. Depois da descarga até 4h30 e dos espancamentos de ferros antes de 8h no "ouvido" dos vizinhos - a menos de 10 metros dos apartamentos -, agora a ilustre construtora resolveu dar um "intervalinho" entre suas entregas na madrugada.

Tudo parecia ir bem ontem, 30/5/2012, com o último caminhão saindo do Smart Perdizes às 23h40 aproximadamente. Seria um horário promissor se fosse de fato o fim do barulho no dia. Mas, eis que pouco depois de 1h40, já em 31/5/2012, chega um caminhão, aparentemente vazio, à obra. Após algum esforço nas manobras, ele consegue entrar.

A pergunta que não quer calar é: por que não mandaram o caminhão logo após o outro, para por fim ao barulho o quanto antes? A empresa pode dizer o que quiser, mas para mim isso é desorganização e descontrole sobre o que ocorre na obra à noite. Mas não culpo os supostos responsáveis. Afinal, todos precisam descansar com umas boas horas de sono, certo? Menos os vizinhos do Smart Perdizes...

OBS: A descarga não fez barulho, mas o caminhão, sim, ao deixar o canteiro de obras às 3h05. Espero que desta vez seja o último. Afinal, a barulheira da Gafisa começa em cerca de 4 horas. Durma-se com um descaso desses.

AInda não, Gafisa, ainda não

Hoje (30/5) a Gafisa até esperou uns minutinhos a mais para iniciar o espancamento de ferros na altura do que será o térreo de seu Smart Perdizes. Mas, convenhamos, iniciar às 8h uma série de barulhos que devem beirar - ou superar - o limite de decibéis do horário não é lá muito agradável aos vizinhos. Ainda mais quando, antes de 10h, a barulheira é suspensa. Que tal começar um pouquinho mais tarde? Ou mudar a "marcenaria ao ar livre" de lugar?

terça-feira, 29 de maio de 2012

P..., Gafisa! (ou "Parece de propósito")

Pois é, leitores do blog. Além de ter cessado os barulhos de arremesso de objetos (possivelmente palets) na obra do Smart Perdizes apenas às 4h30 de 29/5/2012, a Gafisa ainda "brindou" os vizinhos com uma surpresa toda especial a partir de 7h30 do mesmo dia, ou seja, três horas depois. Operários, mais ou menos na altura do sexto andar, começaram a martelar tábuas. Nem preciso dizer o quão difícil é ignorar um barulho com vibrações como a marretada numa placa de madeira, não é? Além disso, ainda moviam placas de metal, que seriam "içadas" para andares superiores, e gritavam para tentar se comunicar com quem estava lá em cima. Tudo isso a menos de 10 metros da orelha dos moradores do prédio vizinho. E foram nessa toada até quase 9h.

"Ah, mas foi pouco e já estavam no horário de trabalho", o defensor da empresa poderia dizer. Em resposta, eu apresentaria dois argumentos: o primeiro, e mais objetivo, é de que a descarga de materiais e consequente barulho acabou às 4h30. Ou seja, a empresa, se tivesse sensibilidade com os vizinhos, daria um "desconto" na barulheira do dia, deixando os piores trechos para mais tarde. E é aí que entra o segundo argumento: desde 10h, a obra está bem mais silenciosa; cessaram as marretadas, a movimentação de ferros e os gritos ao lado dos apartamentos.

Conclusão: alguém com um pouco de bom senso e "crachá" de comando na obra não poderia dizer: "Hum, podemos deixar essa marretação para, digamos, umas 10h. Afinal, está muito perto dos vizinhos. Vamos fazer agora cedinho coisas menos barulhentas na obra." Mas quem se importa com essas coisas de sono alheio, não é mesmo? A Gafisa, penso que não. Logo, não me importarei de continuar relatando, aqui, no Youtube e no Twitter, as violações à lei do silêncio cometidas pela empresa e casos corriqueiros de falta de bom-senso quando ocorrerem.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

O barulho mora nos detalhes (ou "É o palet, caramba!")



Saibam, nobres e insones leitores deste blog, que é bem difícil manter a ponderação acordado às 3h10 por barulhos, como me encontro agora. Mas farei um esforço para dizer que, apesar de a Gafisa estar fazendo descargas em seu Smart Perdizes até este momento em 29 de maio de 2012, a empresa até tenta ser menos incômoda aos vizinhos.

É verdade, o caminhão abarrotado de material que só entrou na obra depois de 23h30 poderia tê-lo feito antes; afinal, o rodízio de caminhões vai até 22h, e um cálculo mais ou menos básico de horário, além de uma espera no limite da área de multa, o faria chegar, penso, umas 22h30, 22h40. Mas a Gafisa mandou um caminhão que não estava com freio no osso - coisa rara -, que não tem um alarme de ré hediondamente alto e infame, um motorista que não buzina (ou não buzinou até o momento) e operários que não gritam e parecem tentar manter o silêncio.

Mas, se o diabo mora nos detalhes, o barulho é vizinho dele. De tempos em tempos, há na obra um estrondo seco, como de madeira batendo em madeira. Como suponho que a carga seja de blocos ou revestimentos, a aposta é que estão movendo sem cuidado os palets de madeira que estavam sob o material. Não é um palpite às cegas: já vi e filmei esses palets sendo arremessados de qualquer jeito no interior das caçambas dos caminhões - geralmente são empilhados perto da caçamba. 

É o tipo de barulho tolo, dos mais fáceis de ser evitado - basta colocar o palet, e não arremessá-lo, num serviço que envolve mais do que um trabalhador. Logo, a empresa teria de destacar mais uma pessoa para tanto. Mas é justamente pela aparente simplicidade de corrigir o problema que ele é especialmente irritante. Desde o início da obra, a Gafisa e suas prestadoras de serviço já alternaram momentos de barulhos explícitos e descuidados na madrugada com tentativas - muitas dos prestadores de serviço, e depois de conversas civilizadas - de reduzir o incômodo à vizinhança. Não custa fazer um arremate do porte de "peguem leve com os palets" para evitar reclamações como esta, não é verdade?

OBS: O caminhão saiu por volta de 4h30 do local, deixando aos vizinhos pouco menos de 2h30 de sossego. 

quinta-feira, 24 de maio de 2012

E olha quem quase voltou! O barulho de 2h50 às 3h55

Pois é, nobres leitores do blog, já faz mais de um mês que o Smart Perdizes da Gafisa tentou ser um bom menino - ainda estamos meio longe do Natal, não? -, apesar de alguns vícios que parecem insanáveis, como arremessar, ou defenestrar, compensados gigantes de madeira de quatro andares de altura às 7h15. Já expliquei que existe elevador de carga neste blog, mas acho que a ideia não foi bem captada. De todo modo, a empresa estava tentando fazer entregas até 0h30, o que, ao menos na opinião deste insone blogueiro, é algo razoável entre o rodízio de caminhões, que acaba 22h, e o sossego dos vizinhos. Mas...

Mas eis que hoje às 2h50 - ou 4h50 após o final do rodízio de caminhões -, chega um caminhão repleto de peças metálicas e vergalhões quase do comprimento do veículo. A julgar pela inscrição na lataria, julgo que pertence à Transportadora Translecchi, de Mogi das Cruzes (era o que estava escrito). Tudo parecia indicar mais uma noite com a chamada da Polícia Militar no canteiro de obras no meio da madrugada, mas algo ocorreu. O caminhão ficou ali parado, até 3h45, mais ou menos. O motorista saiu algumas vezes, tentou assoviar para chamar o porteiro da obra, falou ao celular, e nada. Depois de um tempo, pediu ao porteiro de um prédio vizinho o rádio. De longe, deu para escutar que a bateria do rádio do motorista tinha acabado, e o caminhão dele tinha sido bloqueado pela empresa de segurança. Teria sido pelo horário em que ele estava fora de casa ou uma falha no sistema? Difícil saber. O fato é que, logo depois da conversa pelo rádio, ele foi embora, alguns minutos antes de 4h. E, vale lembrar, a obra começa por volta de 7h15.

Ok, parabéns a quem decidiu que não era uma boa ideia jogar ferros às 4h. Mas isso não exime a Gafisa e a Translecchi de responsabilidades. A Gafisa não deu um horário máximo de chegada para descarga, ainda mais de ferros, que são dos itens mais barulhentos da obra? Se não deu, está errada e desconsiderou o sossego dos vizinhos. Se deu, a Translecchi ignorou e chegou "na hora que deu"? Tudo bem, a empresa fica em Mogi, mas é básico sair um pouco antes das 22h de lá (20h30, por exemplo) para chegar o mais perto possível do fim do rodízio na capital e acabar o mais cedo possível. Mais especificamente, será que a Gafisa - e, no caso, a Translecchi - se importam com o barulho que causariam às 4h? Com a palavra, as empresas.

Resposta ao comentário da Mariane

Boa ideia a do Facebook, Mariane. Além da obra em si, um dos maiores problemas nesse tipo de caso é achar quem mobilize e organize a insatisfação dos vizinhos com eventuais abusos à lei do silêncio. As redes sociais acabam fazendo esse papel. Por aqui (eu e vizinhos) já tentamos de tudo, empresa, Subprefeitura, vereadores, mas quem media e reduz os abusos mais severos é mesmo a Polícia Militar. Tentando manter o bom-senso - difícil quando se quer dormir - entre o limite do rodízio de caminhões e o sossego dos vizinhos e sendo objetivo nas críticas, resta pouco para as empresas reclamarem quando forem alvo de protestos, sejam eles virtuais ou não. Abs e boa sorte com a empreitada!