sexta-feira, 23 de março de 2012

Efeito Rolando Lero/Uma no Cravo, uma na Ferradura)



Posso estar sendo traído pela memória, mas lembram daquele personagem da Escolinha do Professor Raimundo que acertava quase toda a pergunta e, no final, se enrolava e errava? Acho que era o Rolando Lero. De todo modo, sendo ou não, a obra do Smart Perdizes da Gafisa padece desse problema. De quarta para quinta-feira, foi uma maravilha: entregas chegando cedo e barulho acabando 0h15. Da minha parte, acho que 0h30 é um bom limite de bom-senso entre o sossego dos vizinhos e a lei do rodízio dos caminhões, que vai até 22h. Logo, se o caminhão chega até 22h30, tem 2h para descarregar com calma, sem barulho, e sair tranquilamente. Claro que isso funciona se a empreiteira organiza suas entregas, ao invés de tentar socar o máximo de cargas num mesmo dia. Por isso, a previsão era de outro dia tranquilo, certo?

ERRADO. Gafisa encerrou barulho às 2h35 no Smart Perdizes, com caminhão chegando às 2h10. Amigo caminhoneiro, ouvi sua chegada pela correia frouxa do motor. Melhor arrumar isso antes que ela te deixe na mão. Antes dessa entrega, o mais surreal: Gafisa deixou materiais na obra até 1h10. Ora, por que não chutar o balde e fazer logo tudo de uma vez, ao invés de esperar uma hora até a entrega seguinte?

Simples: desorganização e, possivelmente, incompetência.
Vejam a primeira violação à lei do silêncio abaixo.





Pois é, um caminhão saiu pontualmente da obra à 0h30, o que dava uma sensação animadora. Porém, logo outro chegou, começou a descarregar madeiras com certo - e quase tolerável - barulho, mas com gritos dos operários. E saiu 1h10, depois de deixar o veículo ligado alguns minutos sem necessidade, irritando com fumaça e barulho. Voilá, eis o efeito Rolando Lero. Não dá mesmo para elogiar a Gafisa por um dia bom, já tinha percebido em outras ocasiões. Desta vez, esperei mais um dia e constatei a triste regra.

terça-feira, 20 de março de 2012

Quase, Gafisa, quase...



Depois de alguns dias de sossego noturno - até o famigerado caçambão trocaram sábado cedo -, a Gafisa voltou ontem à rotina de entregas noturnas no Smart Perdizes. Nos últimos dias, tenho notado que há uma pressa quando se aproxima 0h30. Já ouvi que esse seria um horário-limite, em tese, usado pela obra para entregas. Não é, porém, obrigatório, visto que na semana passada, como já publicado aqui, houve barulho e caminhão jogando palets no meio da rua às 2h10. Mas, se for verdade, é algo bom e tentaria contemplar a empresa, que só pode entregar após 22h pelo rodízio da Prefeitura - embora aos sábados ele acabe às 14h - e os vizinho (embora contemplar, neste caso, seja amolar menos).

Na madrugada de ontem para hoje (20/3), esse limite de horário parecia estar em vigor. Pontualmente à 0h30 o caminhão foi embora. Mas, creio, há um erro de conceito no que antecedeu a saída. O caminhão em questão estava parado na porta desde antes de meia-noite. Entrou 0h15 sabe-se por quais cargas d'água. E, até 0h30, jogou cargas com estrondo enorme em pelo menos duas ocasiões (uma eu captei em vídeo, e não foi a mais potente).

Fica a moral: não basta a Gafisa cumprir o horário de 0h30 se, nos últimos minutos, resolve largar a carga de qualquer jeito - lembram-se disso ter ocorrido com a entrega de ferros da Gerdau, há alguns dias, e, depois de chutar vergalhões da caçamba, o operário ter comemorado o cumprimento do prazo? É preciso organização para descarregar com calma até 0h30. Mas, pensando pelo lado positivo, já é meio caminho andado pela Gafisa: poderia ser pior, poderiam fazer esses estrondos às 3h...

terça-feira, 13 de março de 2012

Barulho no meio da rua e na obra até 3h10. Que feio, Gafisa!





Pô, Gafisa, depois de acordar vizinhos às 5h10 de um sábado, agora está achando que qualquer "barulhinho" até 3h10 de uma quarta-feira (14/3/2012) vai atingir o mesmo nível? Pois foi o que aconteceu agora há pouco.

O que a Gafisa e sua obra do Smart Perdizes não parecem entender, apesar de já ter sido explicado por aqui, é que não adianta tentar fazer silêncio apenas na entrega dentro do canteiro. O que ocorreu há pouco é simbólico.  Caminhão dentro da obra descarregava até 2h10 relativamente sem ruídos, quando chegou outro, que parou na rua, soltou ar pressurizado e deixou o motor ligado - sempre o maldito motor -, incomodando os vizinhos.

Ao ver a cena, o caminhão dentro da obra tentou acelerar o processo, saindo com as laterais ainda abertas e os palets fora de lugar. A emenda, porém, ficou muito pior que o soneto. Com o veículo parado no meio da Rua Paris, junto ao caçambão da obra, não se podia passar na via - ainda bem que não veio nenhum carro. E o que fazem os operários? Falam alto, discutem e começam a arremessar os palets dentro do caminhão como se estivessem no quintal de casa, em um domingão. Será que eles realmente não têm noção de que estão a poucos metros de casas e apartamentos? Ou apenas estão se lixando para os vizinhos? De um jeito ou de outro, Gafisa demonstra não ter controle sobre problemas dos terceirizados, já que essa questão do bom-senso na hora das descargas vem sendo martelada no blog há um tempinho - uns seis meses. Ou será que ela se lixa para os vizinhos também?

Para piorar, caminhão que entrou na obra repetiu seguidas vezes ato de soltar ar pressurizado, quase soando como provocação, na entrada e na saída, que ocorreu apenas às 3h10, a cerca de 3h30 do reinício do barulho na obra. Sim, porque vocês acham que a Gafisa começa mais tarde o incômodo só porque fez barulho até 3da matina? Nem pensar. Sobre o meio do processo, a descarga de materiais, à exceção de alguns gritos e barulhos de madeira, até não foi problemática. Mas o barulho tem ocorrido cada vez mais na entrada e saída de veículos, o que requer orientação na Gafisa em seu Smart Perdizes. Se a máxima "é a economia, estúpido" fosse adaptada ao caso, seria algo como "é a entrada e saída de veículos, estúpido!" Lastimável, de novo.

PS: Daqui a pouco posto os vídeos. Vou tentar dormir antes da sessão de arremesso de ferros. Boa noite, se é que isso é possível!

sábado, 10 de março de 2012

Parabéns, Gafisa: troca de caçamba às 5h10 é novo recorde



É difícil imaginar que, com o festival de barulho na madrugada e violações em série à lei do silêncio, a Gafisa consiga atingir ainda algum recorde negativo com sua obra do Smart Perdizes. Mas a empresa conseguiu nas primeiras horas de sábado. Depois de trocar caçambas às 4h15 outro dia, desta vez o barulho foi nada mais, nada menos que às 5h10. Acordei com o ruído de ferros batendo e não acreditei quando vi no relógio. O desrespeito durou até 5h25, com o caçambeiro partindo sem nenhuma cerimônia. Adivinhem a que horas a obra começou pela manhã, como se nada tivesse a ver com o assunto? 6h45!

Abusos como esse parecem ultrapassar a barreira da incompetência pura e simples. É pouco caso mesmo, com os vizinhos e com a lei do silêncio. Afinal, quem iria acreditar no tradicional mimimi do rodízio de caminhões, que acaba 22h, às 5h10? Ou a Gafisa se toca e cobra suas terceirizadas ou casos assim vão acabar na delegacia. Só lembrando que, depois de registrado o BO, que leva umas boas horas, o caminhão terá de circular pela cidade em hora de proibição, sujeito a multa, além do tempo perdido. Se o sono dos vizinhos não gera preocupação dos caçambeiros, o bolso deles também não me deixará consternado.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Além da lei do silêncio, esqueceram do Código de Trânsito


Nobres leitores, sabiam que o Código de Trânsito, no Artigo 227, regulamenta a buzina de veículos e proíbe seu uso entre 22h e 6h? A infração à regra é considerada leve e rende multa de R$ 53,20 e três pontos na carteira. Mesmo que não soubesse, o bom-senso recomenda que não se buzine na madrugada, certo? Pois o motorista a serviço da obra do Smart Perdizes não parece concordar muito com esse tal código de trânsito, não.

Não contente em chegar no canteiro de obras pela Rua Paris às 2h10, quando o segurança já havia passado a corrente na porta após descarga de caminhão que passou de 0h, o ilustre condutor ainda deu uma "buzinadinha", como quem não quer nada, para alertar sobre sua chegada e cobrar a abertura dos portões. Só que é uma buzina de caminhão, algo equivalente a um "carinho" feito por um elefante. A descarga de materiais até ia bem, audível mas discreta, até que no final jogaram dois objetos pesados que fizeram muito barulho e chegaram a acordar o vizinho da frente (percebi a luz da casa se acendendo instantes depois). 

E não é que na hora de ir embora o engraçadinho do motorista ainda para o caminhão metade dentro, metade fora da obra e dá outra buzinadinha de adeus às 2h45? Afinal, não é de bom tom sair sem se fazer notar. Seria bom a Gafisa lembrar a seus prestadores de serviços que existem pessoas dormindo na madrugada ao lado de sua barulhenta obra, e que buzina não é para dar um "alô para a galera", muito menos no horário em que saiu.

terça-feira, 6 de março de 2012

Festa da uva e heavy metal no Smart Perdizes

O primeiro dia da nova regra de restrições aos caminhões na capital, imposta pelo prefeito Gilberto Kassab - que certamente não tem obra ao lado de sua casa, atrás do Shopping Iguatemi - não poderia ter sido mais caótico no Smart Perdizes da Gafisa. Posso ter errado a conta, mas foram pelo menos seis caminhões passando pelo local entre a noite de ontem e a madrugada de hoje (6/3/2012). Os piores, de longe, foram os de vergalhões de aço. Vejam:



Segundo informações obtidas pelo blog na obra, a "conta" dessa barulheira na madrugada (acabou 0h45 a parte dos ferros) deve ser dividida entre Gafisa e Gerdau. Esta última teria sido solicitada a entregar os ferros há dois sábados e não o fez. Ontem, teria prometido, "sem falta", a chegada do material pouco depois de 22h. Não cumpriu a promessa. Um dos caminhões chegou bem depois de 23h30. Para tentar cumprir uma meta de horário, os operários começaram a jogar de qualquer jeito os vergalhões, causando o barulho visto no vídeo lá de cima. Um deles, às 0h45, ainda teve a pachorra de dizer "cumprimos o horário direitinho". Que horário, elemento? Horário de tirar o sono dos vizinhos? Nota negativa fica - além da Gafisa, claro - com a Gerdau: empresa cujo fundador quer dar aula de gerenciamento ao governo federal não pode nem deve mostrar tanta incompetência e pouco caso com as pessoas como ontem. A festa, porém, ainda  não tinha acabado:



Até  me dispus a ser um pouco mais paciente com a obra do Smart Perdizes em função do aumento do horário da restrição dos caminhões desde ontem, mas na prática o resultado mostrou que não adianta. Se a empresa e suas contratadas não usam o bom-senso para também reduzir seu horário de barulho, não sou eu que vou ter calma com abusos como o de ontem. 

segunda-feira, 5 de março de 2012

Campeonato de arremesso de ferros às 7h45 de domingo


Salvo em uma ocasião - a absurda trapalhada que levou um caminhão que chegou antes de 13h a querer jogar ferros após 23h e foi coibida pela polícia -, o Smart Perdizes da Gafisa não fazia barulhos aos domingos. Para quem é acordado antes de 7h de segunda a sábado e tem de brigar por silêncio em muitas das noites e madrugadas da semana, é um alívio ter um diazinho para dormir sem sobressaltos.

Não foi o que aconteceu no último domingo. Fui despertado por barulhos altos de ferro vindos da obra. Ao olhar pela janela, vi a cena surreal. O caminhão parado, motor ligado, e os operários, um a um, arremessando pedaços de ferro na boleia a uma boa distância, provocando bastante barulho. Após algum tempo, eles foram chamados pelo rádio. Aí a situação ficou ainda mais surreal: só depois disso um dos trabalhadores subiu na boleia e os outros dois passaram a colocar, e não mais arremessar, os pedaços de ferro para que o terceiro arrumasse. E o ruído se reduziu. Algum tempo depois, o caminhão foi embora. Ora, por que exatamente não fizeram isso antes? Dá mais trabalho e leva mais tempo? Pode ser, mas poupa o sono dos vizinhos e uma série de reclamações.

Vendo o episódio, tive mais certeza de que o principal problema da Gafisa não é o rodízio de caminhões, e sim a falta de bom-senso. Eis algumas coisas que poderiam atenuar o problema com os vizinhos:

1) Aproveitar mais os sábados para entregas - afinal, nesse dia o rodízio acaba às 14h, não às 22h;
2) Quando forem feitas entregas à noite, aumentar o número de operários, não para arremessarem tudo mais rápido, mas para poderem carregar ou descarregar silenciosamente e, quem sabe, com a mesma velocidade. Não é impossível;
3) Orientar os funcionários a não gritarem nem assoviarem, ouvirem música ou chutarem ferros à noite. Conversas podem ser mantidas a curta distância, não a 30 metros;
4) É realmente necessário ligar o caminhão e assim deixá-lo 15, 20 minutos antes de ir embora? Além de fazer barulho desnecessário, ainda enche o ar de fumaça;
5) Ainda no quesito caminhão, seria legal que, tomando o cuidado de não ter NINGUÉM atrás do veículo, reduzir o volume ou desligar o alarme de ré nas noites de descarga;
6) Ainda no quesito caminhão (de novo), seria ainda mais legal estar com as pastilhas de freio deles em dia. Barulho de disco sendo riscado na freada é bem alto;
7) Trocas de caçambas e, principalmente, de caçambões, são dos serviços mais barulhentos da obra. Devem ser feitas o mais cedo possível e nunca após 3h, 4h como já ocorreu mais de uma vez;
8) O mesmo vale para cargas/descargas de ferro;
9) Quando se fala em a obra começar pela manhã às 7h, não quer dizer deixar os operários subirem e começarem a mexer em ferros e martelos, a gritar, ouvir música etc às 6h30 e só começarem o barulho pesado às 7h. Quer dizer pedir aos operários que subam às 7h e só então comecem a fazer barulho. É desses 15 minutos ou mais que falei em post anterior. Não é o que tem ocorrido. Pode não parecer, mas até o elevador de passageiros incomoda bastante;
10) Nunca, em nenhuma ocasião, fazer barulho aos domingos.

domingo, 4 de março de 2012

Sinfonia da incompetência no Smart Perdizes, parte 2: metais pesados

O pior realmente estava por vir. Por volta de 4h15 de sábado (3/3/2012) - sim, vocês não estão delirando, está escrito 4h15 mesmo -, apareceu no Smart Perdizes da Gafisa um caminhão de caçambas. Fez um barulho enorme com freios gastos, guincho, correntes batendo, caçambas batendo umas nas outras. E o operador ainda colocou as caçambas novas muito perto de um carro; depois, teve de ajeitá-las com empurrões. Um show de metais que ninguém queria ver - se bobear, até pagava ingresso... para não ocorrer.



Mesmo numa obra pouco atenta com o silêncio da vizinhança como o Smart Perdizes, barulho às 4h15 não era regra - lembro-me, perto desse horário, do malfadado caçambão, sobre o qual ainda não falarei nesse post. Chegar tão perto do reinício do trabalho matinal - geralmente por volta de 6h50, hoje foi 6h58 - ultrapassa a fronteira da desorganização. É total falta de sensibilidade com as pessoas. É achar que sempre se dá um "jeitinho", algo como "ah, vamos lá a qualquer hora, tem esse maldito rodízio até as 22h, mas estamos trabalhando e não pega nada mesmo".

Como se tratava de um show de metais com toques surrealistas, quando foi pegar as caçambas que já estavam no local, o motorista viu que uma delas estava vazia. E a deixou lá, partindo 4h35. Ou seja, se as duas que já estavam na obra não estavam completamente preenchidas, qual a urgente necessidade de deixar mais duas? A bizarrice não parou por aí: por volta de 8h30, chegou um outro caminhão, desta vez com o tal caçambão. Ora, se o caçambão chegou num horário razoável, por que cargas d'água as caçambas tinham de chegar depois de 4 da matina? E por que trocar caçambas se elas nem estavam totalmente preenchidas? Irracionalidade e pouco caso são as primeiras palavras que vêm a mente, mas faço força para crer que exista outra explicação. Por volta de 13h30, uma das caçambas colocadas na madrugada estava sendo "tããããão"utilizada que foi posta de ponta-cabeça, como vocês podem ver na foto abaixo.



Mais tarde, ela foi virada para sua posição normal. Mas as duas não foram utilizadas no sábado, estão vazias. Logo, para quê mesmo entregá-las às 4h15? No sábado, restrição de caminhões vai até 14h. Será que não poderiam ter feito a entrega à tarde? Mais uma vez, desrespeito com os vizinhos.

Mas o pior ainda estava por vir...

sábado, 3 de março de 2012

Sinfonia da incompetência no Smart Perdizes, parte 1: música eletrônica


"Dá-ré-e-faz-som-má-xi-mo"! Creio que essa pequena piada pessoal, rearranjando as notas musicais, foi um dos poucos momentos em que não estava irritado com os abusos sequenciais da obra do Smart Perdizes da Gafisa nas últimas horas. Esta é a primeira parte de uma sucessão de erros e descaso da empresa com os vizinhos de sua ruidosa obra.

Pois bem, nos primeiros minutos de sábado, por volta de 0h25, estava um caminhão cheio de carga, coberta por uma lona, parado bem diante da entrada de materiais do Smart Perdizes. "Por que não havia entrado ainda?", pensei. O que aconteceu para tanta demora é um mistério, com direito a grito do motorista e barulho de ferro. O fato é que o portão só foi aberto às 0h55. E o que fez o motorista? Entrou de frente, porque o barulho dos freios sem pastilha é menos pior do que o do alarme de ré? Não. Entrou de ré, ligando o alarme e fazendo um barulho danado. Pior: ainda errou a manobra uma vez e a refez. Desnecessário dizer que os cachorros da vizinhança começaram a latir muito. Detalhe: o alarme era daqueles contra roubo de automóvel, com quatro fases. Uma mais irritante que a outra.

"Bom, ele deve ter entrado de ré para fazer menos barulho quando saír", imaginei, ponderando, porém, que ele poderia ter desligado o alarme para manobrar. Outro engano. Esperei bem 2h, e nada. Possivelmente o caminhão sequer chegou a ser descarregado, a não ser que a Gafisa tivesse contratado ninjas altamente treinados, hipótese fantasiosa. Se realmente não houve descarga na madrugada - veja, não estou reclamando de não ter ocorrido barulho, foi bom, mas o ponto aqui é a hora de chegada do veículo -, qual a razão de o caminhão precisar entrar quase 1h? O rodízio de caminhões vai até 22h, ou seja, a entrada ocorreu quase três horas depois do limite De um jeito ou de outro, o que fica é irritação pelo barulho violando a lei do silêncio. Mas o pior ainda estava por vir...

quinta-feira, 1 de março de 2012

Elogiar dá um azar danado (ou a volta do barulho 'no limite')

Pois é, nobres leitores do blog, durou menos de 14 horas o elogio à obra do Smart Perdizes da Gafisa. Ao chegar em casa ontem, vi que um dos caminhões de descarga de materiais só deixou o canteiro de obras às 0h15, alguns minutos depois do "horário do bom-senso". Logo, aquele "ponto positivo" pela chegada do caminhão para troca de caçambas foi anulado.

Hoje (1/3) cedo, literalmente às 7h01, começaram as marteladas no ponto da obra mais próximo dos vizinhos. Alguns minutos antes já era possível ouvir conversas dos trabalhadores, mas realmente elas causam muito menos incômodo - quando eles mantêm a voz no limite razoável, o que não é regra mais foi o caso - do que o espancamento de madeiras e ferros. Legal terem esperado dar 7h para começar o barulho, mas insisto: será que não tem como organizar as interferências mais próximas aos vizinhos - e, por tabela, mais barulhentas - um pouco mais adiante no dia? Com isso, o ponto negativo por terem mudado no dia de ontem o horário de início da barulheira de 6h45 para 7h também perde eficácia.

Voltamos à estaca zero.