quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Serviço barulhento... e sujo no Smart Perdizes


A imagem aí de cima retrata o final de descarga de blocos na obra do Smart Perdizes da Gafisa entre a noite de quinta-feira (29/11/2012) e o início da madrugada de sexta-feira. E mostra que, além de barulhenta e, por vezes, desorganizada, a construção também pode deixar bastante sujeira. Vamos por partes:

1) O caminhão carregado de blocos chegou à obra às 22h44. Até aí, beleza, é mais ou menos o tempo de esperar o rodízio de caminhões (que acaba 22h) e chegar, para fazer barulho até 0h30, 1h no máximo. Mas eis que, quando chega o veículo, os trabalhadores constatam que a caçamba da foto está bem no exato lugar em que o caminhão deveria parar para descarregar. E olha que ela estava bem longe das outras duas. Desorganização das terceirizadas da Gafisa e dos próprios responsáveis pela obra, que não se preocupam em ver, durante a troca de caçambas no período diurno, onde ela foi deixada.

2) A solução encontrada, depois de alguns minutos: tombar a caçamba para cima da calçada. Lá foram quatro operários, com algum esforço, e tombaram a caçamba. Ela, porém, já tinha entulhos em seu interior. Qual a ideia seguinte? Jogar todos os entulhos no chão, no lado esquerdo da caçamba (como se vê na foto).  Passou-se meia hora ou mais até conseguirem encostar o caminhão.

3) Ora, a carga da noite era de blocos, logo, não haveria muito barulho, certo? Errado. Os operários conseguiram a proeza de fazer uma barulheira, seja batendo blocos no piso do caminhão, seja batendo palets no mesmo chão do caminhão apenas para tirar a poeira deles (afinal, o que importa um barulho para os vizinhos se o operário não tiver de espanar pó com a mão?), seja arremessando as vigas de ferro que estavam entre os blocos. Enfim, o pouco caso padrão da Gafisa para com os vizinhos do Smart Perdizes, para variar... Ah, e eles arremessavam na calçada os blocos quebrados no caminho,sem nenhum constrangimento, deixando os pedaços de concreto ali mesmo.

4) Acabada a descarga de blocos no meio da calçada, ali mesmo eles ficaram. Nada de colocá-los para dentro, vão obstruir a passagem de pedestres ao menos até amanhã cedo. Ao menos.

5) Muito asseados, os operários, ao acabar de descarregar os blocos, varreram a boleia do caminhão, completamente tomada pela poeira dos blocos. Onde colocaram a sujeira? Na própria calçada, com varridas vigorosas que jogaram todo o pó ali, como mais um "presente" para os vizinhos.

6) Quando os operários já se preparavam para ir embora, o vigia da obra "lembrou" que a caçamba ainda estava tombada e com o entulho espalhado na calçada. O que fizeram os trabalhadores? Empurraram a caçamba de volta, causando um estrondo. E já estamos falando de 0h40. Ao menos o horário eles chegaram perto de atender.

7) O vigia ainda ficou um minuto ao lado da caçamba ensaiando colocar o entulho de volta nela, mas desistiu.

Moral da história: a calçada da obra, na Rua Paris, além de obstruída pelos blocos sabe-se lá até quando, ainda foi emporcalhada com restos de entulho que estavam na caçamba e um monte de pó de bloco espanado pelos operários terceirizados da Gafisa. O que será que a Prefeitura vai achar disso?

E depois reclamam quando classificam como "de porco" um serviço malfeito...

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Smart Perdizes cria sua própria restrição de circulação

Além de aparentar aos vizinhos uma certa despreocupação com a Lei do Silêncio, o Smart Perdizes da Gafisa resolveu ignorar o Código de Trânsito Brasileiro. Enquanto escrevo, na madrugada de sexta para sábado (10/11/2012), às 2h20, uma carreta de uns 14 metros está parada exatamente no meio da Rua Paris. Está lá, sossegada, com luzes apagadas e pisca-alerta desligado, ocupando uma faixa e meia - um carro que passou há pouco teve de se espremer na contramão para avançar. Vale lembrar que o Código de Trânsito obriga veículos a estacionarem junto à calçada e, se por algum motivo pararem no meio da pista, ligarem o pisca-alerta e sinalizarem que o caminhão está ali a uns bons metros de distância.

Como se a situação já não fosse grave o bastante, hoje as luzes da Rua Paris, bem diante do Smart Perdizes, estão apagadas. Não é a primeira vez que isso ocorre, mas prefiro crer que é um problema da Prefeitura e não algo intencional. Ou seja, o caminhão está no mais completo breu, apenas com uma luzinha na cabine acesa. Imagine o risco de um carro virar da Rua Havaí desatento ou vir embalado pela Rua Paris (o caminhão está a alguns metros do fim de uma subida). E a pista hoje está molhada com a garoa. É um desrespeito com a segurança de trânsito.

E não é o primeiro caso de violação do Código de Trânsito Brasileiro. Além da festa da buzina, que noticiei no post passado, esta semana, de quarta para quinta, houve outro caso. Para estacionar diante da entrada da obra na Rua Paris e descarregar sacos de cimento, uma caçamba foi empurrada para o meio da rua, interditando a pista da Rua Paris no sentido de quem vai para a Rua Cajaíba. Mais um risco aos motoristas. A caçamba ficou lá de 0h30 (ou antes) ao menos até 4h. Quando vi novamente, às 8h, já tinha sido retirada do meio da rua.

Será que, com tantas restrições de circulação aos caminhões impostas pela Prefeitura, o Smart Perdizes resolveu criar as suas próprias para os vizinhos da obra? Espero que não.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Buzinaço na madrugada e desrespeito: essa é a cara da Gafisa no Smart Perdizes

Pois é, nobres leitores, parecia até que a Gafisa tinha voltado a se comportar com os barulhos na madrugada e violação da lei do silêncio na obra do Smart Perdizes. Mas hoje tivemos mais um caso de abuso e, pior, desrespeito proposital.

Vocês, certamente, devem se lembrar da maldita entrega de café e pães de madrugada na obra, sempre por  volta de 3h. Às vezes antes, às vezes depois. Agora há pouco, passadas apenas algumas horas do Dia dos Mortos, chega uma Fiorino na entrada da Rua Paris. Não se dá ao trabalho de olhar se o porteiro estava lá. E estava. Mas não:o infeliz mete a mão na buzina uma, duas, três vezes. Às 2h40.

O grito foi na sequência: "Ei, avise o gênio aí que ele não pode buzinar na madrugada, p...". O Código de Trânsito Brasileiro é claro: buzinar após 22h dá multa. O motorista de uma Kombi que entrega na obra já foi avisado, pessoalmente, por um policial militar no início de outubro, em um dos incontáveis casos de abuso da Gafisa.

E o que fazem os brilhantes entregadores de pão e café após a reclamação? Entregam, entram no carro e, covardemente, metem a mão na buzina de novo enquanto vão embora. Já eram 2h45.

É esse tipo de atitude que a Gafisa vende como sua imagem, seja propositalmente, ignorando a lei do silêncio, seja por completo descontrole do que ocorre dentro e nas imediações de sua obra. Desnecessário dizer que a mais simples das ideias resolveria o problema. Instalar uma campainha na obra. Ou dar o celular do porteiro à empresa que faz a entrega. Mas, para isso, é preciso uma empresa que se importe com os vizinhos de suas construções. E, em diversas situações, não foi essa a impressão que a Gafisa transmitiu...

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Nervos de aço contra irracionalidade de ferros no Smart Perdizes da Gafisa

Bem, amigos do blog da Obra Barulhenta. Gostaria de ter voltado a escrever aqui com boas notícias, como "A obra do Smart (?) Perdizes da Gafisa acabou finalmente!" ou "A Gafisa aprendeu a respeitar o silêncio alheio e organizou suas entregas com bom-senso entre o rodízio de caminhões e o sossego dos vizinhos". Mas não, relatarei o mau e velho desrespeito costumeiro da Gafisa nas madrugadas de Perdizes.

São 2h30 e escrevo ao som de ferros sendo arrastados. Sim, os operários da terceirizada do dia que faz as entregas inventaram uma "ponte" para arrastar objetos mais pesados do caminhão para o chão. Mas aparentemente se lixam para os vizinhos dormindo ao arrastar os ferros de um lado para o outro, em vez de carregá-los com cuidado. Este, porém, é apenas um capítulo melancólico da violação à lei do silêncio do dia. Espero que seja o último, mas o folgado da Kombi que entrega café e pães na obra chegará daqui a pouco e buzinará em vez de checar se tem alguém na portaria para recebê-lo, como faz de segunda a sábado - incluindo nas madrugadas de domingo para segunda.

O problema do dia começou às 0h30, geralmente um horário razoável para aquele bom-senso entre o rodízio de caminhões que vai até 22h e o sono dos vizinhos. Mas passou 0h30, 0h40, 0h50... Aí o barulho começou a pegar. Depois de descarregarem pacotes grandes, possivelmente de materiais de acabamento, os operários terceirizados da Gafisa começaram a pegar, do fundo do caminhão, barras de ferro compridas.  Ferro e madrugada não são grandes amigos. É barulho para colocar na posição de descarregar, barulho parra puxar uma ponta, barulho para puxar outra e barulho para colocar (ou jogar) os tais ferros na obra. E essa palhaçada durou mais de meia hora. O mais absurdo é a colocação estratégica dos ferros. Ora, se eles são os mais barulhentos, por que não são descarregados primeiro? Vejamos as hipóteses:

1) O responsável pela carga do caminhão não pensa.
2) A Gafisa, o responsável pelo caminhão e os operários até pensam, mas estão se lixando para os vizinhos.
3) Há uma desculpa técnica de extrema necessidade para descarregar os ferros por último, e a empresa alega lamentar o transtorno.
4) Todas as anteriores, o que é mais provável, exceto pelo fato de que a empresa não lamentou, ao menos para mim, nenhum de seus barulhos que violam a lei do silêncio. Apenas limitou-se ao mimimi do rodízio de caminhões.

Por volta de 1h50, aparentemente acabaram os ferros. Sono, enfim? Nada disso. Mais um caminhão cheio devia ser descarregado. Alguém foi lá reclamar, pelo que vi. Menos de 10 minutos depois, o caminhão vazio encostou na frente do cheio, e os operários pegaram as madeiras que embalavam os materiais retirados antes, que já haviam sido jogadas de forma ruidosa na caçamba em frente à obra, e começaram a jogá-las na caçamba do caminhão. JOGAR! Sequer abriram a boleia para coloca as ripas de forma silenciosa. Jogaram, e me deram uma impressão bem convincente de que o faziam de propósito, ou raiva por terem sido cobrados pelo barulho anterior. Espero estar enganado.

Começou, então, a brincadeira do escorregador de ferro de objetos pesados do segundo caminhão, que se estendeu até 2h50. Coloca ferros para um lado da boleia, barulheira. Coloca ferros para o outro lado da boleia, mais ruídos. O mais surreal é que, toda vez que passava uma viatura de polícia, eles paravam o barulho e ficavam quietinhos, como crianças tentando evitar o castigo. Depois, retomavam o barulho. Patético.

Esse é o lastimável saldo de barulho, descaso e irresponsabilidade da Gafisa e seu Smart (?) Perdizes na madrugada de hoje, sexta-feira, 5 de outubro de 2012. Acabo de escrever já na expectativa de ouvir o folgado da Kombi e sua buzina despreocupada com os vizinhos que tentam dormir na madrugada. Gafisa é isso aí!

PS: Durante os dias, os vídeos da festa do caqui serão postados aqui.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

"É o palet, estúpido!" ou "Já virou festa da uva, Gafisa?"

Mais uma madrugada e mais uma festa do caqui, da uva ou de qualquer fruta que represente balbúrdia ocorreu na obra do Smart Perdizes da Gafisa. A descarga barulhenta de materiais avançou além de 4h da matina, com o trabalho do dia começando implacavelmente às 7h30. A conta: os vizinhos tiveram pouco mais de 3h para tentar dormir sossegados. O destaque da madrugada vai para a capacidade do encarregado da obra, que inacreditavelmente achou que socar quatro caminhões na obra em uma noite não causaria nenhum transtorno. Para facilitar as coisas, aparentemente a Gafisa quis economizar uns trocados e usou a mesma equipe que descarregava sacos de cimento para descarregar algo que parecia ser revestimento. Ou seja, consumindo mais tempo do que duas equipes e prolongando o barulho e a irritação dos vizinhos. Melhor voltar à cartilha básica de matemática para aprender algo sobre tempo x velocidade (de descarga, no caso).

Outro ponto chocante da jornada de ruídos do Smart Perdizes foi no comportamento dos trabalhadores durante o serviço. O segundo caminhão tinha um carregador que, ao terminar de jogar cada pilha de sacos de cimento em uma carriola (sim, um sinal de alguma evolução, embora ela também faça barulhos metálicos), simplesmente arremessava os palets que ficavam por baixo uns contra os outros, como se fossem sacos de batata. Não preciso dizer que o impacto de duas peças de madeira causa um barulho e tanto na madrugada. Sinal de irracionalidade e falta de bom-senso; será que ele acha que está no quintal de casa ou em um terreno baldio? Felizmente, o carregador do caminhão seguinte parecia ter um pouco mais de tutano e, ao invés de arremessar os palets, os colocava com cuidado uns sobre os outros. Ponto positivo, mas não resolve todo o problema.

Resumo da ópera: a Gafisa, depois de um período comportado, parece ter voltado à palhaçada de achar que pode fazer descarga de materiais na hora em que bem entende - ou melhor, na hora que as terceirizadas bem entendem, pois a empresa dá sinais de não ter controle algum sobre o serviço, já que foram feitas a ela reclamações que nada resolveram.A paciência com esse tipo de descaso e violação da lei do silêncio não costuma durar muito, e desculpas esfarrapadas como o rodízio de caminhões (que acaba às 22h e tem brecha à tarde) não colam mais.


terça-feira, 21 de agosto de 2012

A volta da desorganização e do barulho no Smart Perdizes

Pois é, leitores do blog. Parecia até que a poeira já havia baixado - mentira, pois a obra do Smart Perdizes a provoca em grandes quantidades - e a Gafisa havia começado a respeitar o sono dos vizinhos e maneirado o barulho na madrugada, violando a lei do silêncio. Ledo engano.

De ontem para hoje (20 para 21/8/2012), mais uma vez a desorganização e descontrole da obra com suas prestadoras de serviço levou um caminhão a fazer barulho de descarga na obra de 0h30 (pelo menos) até 3h45. Arremesso de madeiras de palets, em maior escala, e de outros objetos, em menor, ocorriam de tempos em tempos, tirando o sono de vizinhos. Quando parecia que a coisa estava quieta, vinha um barulhão de madeira sendo arremessada.

Mais uma vez alguém da Gafisa ou não sabe calcular quanto tempo demora para se descarregar um caminhão cheio ou não se importa com as consequências que um serviço até quase 4h possa ocasionar no sono de quem mora em volta do Smart Perdizes. Mais uma vez, a solução para isso é básica: caminhão grande carregado? Deve ser carregado a partir de 5h. Na brecha do rodízio da tarde, sai em direção à obra e descarrega durante a tarde. Dá bastante tempo de descarregar até o fim do rodízio às 22h e os vizinhos agradecem. Parece simples, mas aparentemente a Gafisa ainda não captou a ideia. Ou não se importa.

Mais tarde, os vídeos da barulheira.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Sempre correndo riscos

Depois de alguns dias de silêncio relativo - ou descargas barulhentas em horários razoáveis -, o Smart Perdizes da Gafisa voltou ontem à sua arriscada conta de enfiar mais caminhões na obra do que as leis de tempo e velocidade e o bom senso parecem permitir.

Uma carreta de tamanho considerável chegou ao canteiro de obras pela Rua Paris por volta de 0h30. Aparentemente tentando levar ao pé da letra a questão de entrar de ré no Smart Perdizes para que o alarme sonoro não irritasse os moradores na saída, o veículo já se embicou "discostas" perto do portão. Sua chegada foi percebida à distância: além do alarme de ré, chegou soltando todo o ar diversas vezes, como se estivesse com "soluços". Mas vá lá, ao menos tentaram evitar essa balbúrdia mais tarde. Mas aí vem o problema. O caminhão ficou pelo menos 40 minutos na porta antes de entrar. E, pelo que soube, foi embora por volta de 4h, fazendo barulho - a descarga teria sido menos ruidosa que o "adeus" do veículo.

De novo, os responsáveis - sejam da Gafisa ou da empresa terceirizada - tentam "socar" diversas entregas no mesmo dia, não considerando - ou não se importando - com que horas elas vão acabar, nem com seu impacto no sono da vizinhança. Um caminhão do porte dessa carreta deveria chegar cedo, e ser a única descarga da noite. Mas isso este blog já cansou de falar, e os responsáveis pelo Smart Perdizes já devem estar carecas de saber. Ou não?

sexta-feira, 20 de julho de 2012

De novo, os erros

Em quatro dias úteis da semana, a Gafisa liberou entregas de terceirizadas no Smart Perdizes em quatro. Embora, noves fora, não tenha ocorrido nenhum barulho absurdo de descarga de materiais, continuam ocorrendo erros no processo, alguns deles recorrentes.

1) Na segunda-feira, o alarme "escandaloso" de ré às 2h30, como mencionado no post anterior. Já ocorreu outras vezes. Antes, na entrada, motorista gritou e buzinou para chamar o porteiro. Buzinar após 22h é infração de trânsito.

2) Na quarta-feira, depois de descarregarem o material, os operários deixaram o caminhão já avançado sobre a calçada e parte da rua. E passaram a calçar o tênis e colocar casacos no meio da rua (!). Em dado momento, um carro passou no mesmo sentido em que eles estavam na Rua Paris. Um dos trabalhadores, que colocava uma blusa, tomou um susto e deu um pulo. Olha o risco aí!

3) Na quinta-feira, caminhão cheio de carga chegou à 0h38 e ficou esperando uns bons minutos do lado de fora - outro estava descarregando, aparentemente. Esse é o erro mais recorrente da obra, querer "socar" mais caminhões do que permite matematicamente a capacidade de descarga e o meio-termo do bom senso entre o final do rodízio de caminhões, às 22h, e um limite que dê algum período de silêncio e sono para os vizinhos, lá pela 0h30. Não custa lembrar que, antes de 7h30, obra já recomeçou e faz um barulho danado.

PS: Como a obra pela manhã faz um barulho danado, foi possível ouvir os trabalhadores falando, em alto som, que parte da fachada lateral teria de ser refeita por um erro de quem aplicou o cimento anteriormente. Para isso, seria preciso "quebrar tudo e aplicar de novo". Haja paciência, Gafisa! Não basta o barulho "natural" da obra do Smart Perdizes, ainda tem "bis"? Espero que seja algo de pequeno porte...

terça-feira, 17 de julho de 2012

É um passaro? É um alarme antibomba? Não, é o barulho da Gafisa

Depois de alguns dias de relativo sossego, o Smart Perdizes da Gafisa voltou a atacar na madrugada de hoje com barulho injustificado. A descarga de materiais até provocou um incômodo moderado a baixo (foi possível ouvir apenas alguns estrondos de objetos sendo arremessados ao chão). Mas o pior ficou para o final, como se pode ver no vídeo: um alarme de ré fora do padrão (que, salvo engano, é aquele 'pi, pi, pi') às 2h30. Parecia mais uma mistura de uirapuru com fliperama quebrado e alarme daquela famosa marca do "atenção, este veículo está sendo roubado". Ridículo.
É evidente a falta de bom-senso no episódio. Se é de conhecimento do motorista e da empresa que o caminhão faz esse "escândalo" na hora de dar ré, por que entraram de frente com ele na obra? Não seria mais racional e educado com os vizinhos entrar de ré, fazendo, por tabela, o barulho exótico mais cedo? Assim, na hora de sair não seria preciso executar essa sinfonia depois de 2h da madrugada. Outra opção seria desligar o alarme de ré - tomando, evidente, todos os cuidados, como não deixar trabalhadores atrás do veículo. 
A pior parte da questão é que o problema não é inédito. Já falamos, aqui neste blog, de outra situação com alarme de ré escandaloso na madrugada, como se pode ver aqui. O que deixa a impressão de que eventuais casos de respeito ao silêncio na madrugada são mais obra do acaso - e de sorte dos vizinhos - do que de organização ou consideração da Gafisa. Será?

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Pensamento do dia (ou "vai levar 102 anos para corrigir, Gafisa?")

O Corinthians levou 102 anos para ganhar uma Libertadores. A Gafisa, com seu Smart Perdizes, vai levar quanto tempo para entender que madeiras usadas na obra não devem ser jogadas pela janela a 10 metros de altura às 7h? É algo que tem ocorrido com frequência e que revela uma irracionalidade assustadora. Faz um barulho danado, é perigoso (como controlar um pedaço de madeira arremessado de tanta altura, ainda mais se houver alguém passando no térreo?) e desnecessário. Por que não colocar as madeiras ordenadamente no elevador de carga e empilhá-las com cuidado no térreo, caramba? Dá impressão de má-vontade ou raiva do trabalho. Qual das duas, hein?

sábado, 16 de junho de 2012

Um caminhão perdido, uma obra idem (ou O Viaduto Pompeia está fechado há 5 meses, Gafisa!)

Inacreditável. Foi o que pensei quando vi, já nos primeiros minutos de sábado (16/6/2012), o portão da obra do Smart Perdizes da Gafisa aberto e dois operários sentados na calçada- na verdade, um até estava deitado. Num instante de otimismo, pensei que eles tivessem acabado de concluir o serviço e aguardassem para ir embora. Ledo engano. Por volta de 1h10 - isso mesmo, 1h10, ou 3h10 depois do fim do rodízio de caminhões na capital, que se encerra às 22h -, dá o ar da graça na Rua Paris um caminhão abarrotado de objetos metálicos. Veja em dois momentos:




O que se seguiu foi um festival de arremesso de objetos metálicos, com estrondos que impediam o sono. Ainda mais porque um dos pontos de barulho fica bem perto das janelas dos quartos do imóvel vizinho, inviabilizando qualquer tentativa de repouso. A Polícia Militar foi acionada, mas, infelizmente, não apareceu no local. De todas as vezes em que ocorreu abuso à lei do silêncio no Smart Perdizes, porém, a corporação tem saldo positivo. Fui, então, tentar conversar com os operários para ver se o barulho poderia ser minimizado - e por que haviam chegado tão tarde.




A justificativa: o caminhão tinha previsão de chegada às 22h30, 23h. Mas se perdeu porque o Viaduto Pompeia estava fechado. Um detalhe: o Viaduto Pompeia está interditado DESDE JANEIRO, quando um foco de incêndio provocou seu fechamento. Todos os jornais, rádios e tevês noticiaram, tempos depois, que a liberação dele é parcial e apenas até 22h, ou seja, antes do fim do rodízio de caminhões. Isso não é novidade. Não culpo o motorista - que até deveria saber. Mas a empresa para a qual ele trabalha tem obrigação de fornecer informações e orientações para seus trabalhadores. A Gafisa, por tabela, também tem de cobrar organização de suas terceirizadas. Porque a impressão, até agora, é de que as terceirizadas não dão a mínima para os vizinhos, e a Gafisa não dá a mínima para as terceirizadas - e, por tabela, para os vizinhos de seu barulhento Smart Perdizes. E a bomba do barulho estoura no colo de quem? De quem tem de tentar dormir com ferros e outros objetos sendo arremessados na madrugada...

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Errar é humano, insistir no erro é Smart Perdizes

Acreditem se quiserem, mas a Gafisa repetiu a dose mais uma vez com barulho na noite/madrugada de quinta para sexta (14 para 15/6/2012). De novo, o problema foi a empresa resolver socar no Smart Perdizes três caminhões de uma vez, dois de blocos e um de carga, num período que convencionei chamar de "hora do bom-senso". É o período entre 22h, quando acaba o rodízio de caminhões, e 0h30, para que os vizinhos possam dormir quase 7h. Afinal, a barulheira matutina começa por volta de 7h15, 7h30. Desta vez, a festinha acabou "mais cedo", por volta de 2h - de quarta para quinta, tinha sido perto de 3h.


Além do arremesso de blocos "regular", a Gafisa acrescentou um detalhe mais irritante à barulheira noturna, que, diga-se de passagem, viola a lei do silêncio, que prevê redução de ruídos após 22h: espancamento de ferros. Ouçam as amostras:



Até na saída os caminhões fazem barulho, incomodando os vizinhos. Reparem, no segundo vídeo aqui embaixo, a batucada que o caminhão faz ao descer a ladeira da Rua Paris. Chega a ser assustador.




O cúmulo do absurdo e da surreal desorganização da Gafisa, porém,apareceu no final. Em todos os vídeos, é  possível ver um caçambão vazio para entulhos na entrada da obra. Ele está assim, vazio, há mais de uma semana. E o que leva na caçamba o último caminhão a sair da obra, já por volta de 2h? ENTULHO METÁLICO! Por que diabos a empresa tem um caçambão VAZIO, repito, VAZIO na porta se precisa chamar um caminhão e promover um show de heavy metal na madrugada para retirar entulho da obra? Vejam a saída do dito caminhão abaixo:


Esse foi mais um dos absurdos de desorganização da Gafisa, além de falta de controle total sobre suas terceirizadas. Quem cuida da obra deve estar dormindo confortavelmente durante a madrugada, não é? Afinal, tem um dia cheio de trabalho pela frente. Já os vizinhos, esses chatos, não têm mais o que fazer além de reclamar de um "barulhinho" na madrugada, certo? A paciência realmente acabou.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

De dia é martelo, de noite caminhão (ou Gafisa barulhão)




Bem, nobres leitores do blog. O Smart Perdizes da Gafisa não parece ter gostado muito da comparação de seu barulho matutino a um show de calouros feita na semana passada neste espaço. Hoje os operários  começaram a marretar metais por volta de 7h10. Isso não os impediu, claro, de reduzir o barulho antes de 10h, o que me faz sempre questionar a real necessidade de iniciar tão cedo o espancamento de materiais.

Para completar, o responsável (?) pela organização (?) das entregas noturnas parece ter se empolgado demais com seu trabalho. Socou três caminhões para descarga após 22h, limite do rodízio. Dois deles cheios de blocos.  O primeiro saiu da obra, infelizmente contrariando a expectativa do empolgado responsável, por volta de 1h25. Ou descarregou ou carregou algo de metal, pelo barulho que fez. Deixou a obra levando na caçamba umas estruturas esquisitas. O primeiro caminhão de blocos, e segundo da noite, entrou no Smart Perdizes por volta de 1h40. Apesar de serem blocos, os trabalhadores se esforçam para descarregar rápido, o que provoca mais barulho do que deveria. Para piorar, falavam alto - embora esse não tenha sido o principal problema. O caminhão saiu às 2h10, e o outro entrou um pouco mais rápido, antes de 2h15. E saiu 2h55, com devido barulho.



Vamos ver se o despertar relaxante com marretadas será mantido às 7h10. Por enquanto, apenas 4h de sono garantidas. Parabéns, Smart Perdizes.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Show de calouros (e de barulho) na lage do Smart Perdizes

Além do tradicional espancamento de ferros a partir de 7h15, 7h20, hoje os operários do Smart Perdizes resolveram apresentar seus talentos matutinos a poucos metros das janelas do prédio vizinho à obra da Gafisa. Claro que foi de tirar a paciência, mas nada que impeça um julgamento bem-humorado dos talentosos trabalhadores. Ou não. Mas vamos lá:

1) O fantástico assoviador-cantor: A princípio, achei que era um passarinho gago, pois repetia incessantemente as mesmas e poucas notas.musicais. E mal. Depois, os assovios se diversificaram, mas continuaram sem coordenação. Após algum tempo, eles deram lugar à cantoria sertaneja. Trata-se de uma voz capaz de quebrar um copo. Não pelo agudo, mas porque o copo se suicidaria pulando da mesa para acabar com sua miséria. Veredito: lembram do The Gong Show? GOOOOONGGG!!!

2) Zé Vai e Zé Vem: um estranho casal. Quando o ferro sobe, o Zé Vai grita lá de baixo "Vai, vai, vai" e o Zé  Vem grita lá de cima: "Vem, vem, vem". Funcionaria bem no rádio, onde o ouvinte poderia tomar a gritaria empolgada por outra situação. Na obra, é só irritante. Veredito: um sutil movimento facial que perce um riso, mas pode ser um tique nervoso pelo barulho.

3) Preocupado, Doutor Folgado e Tiririca Cover: Reedição do Zé Vai/Zé Vem. Depois de o Zé Vai gritar "vai, vai, vai", o Doutor Folgado responde: "Os vizinhos estão dormindo." Aí entra o Seu Tranquilo: "Eles que acordem!". E o Tiririca cover finaliza: "Eles devem istá fazendu amô!" Veredito: Incongruente. Deve ser difícil fazer amor com tanta barulheira e pouco caso. Teria graça, quem sabe, se na sequência eles tomassem um jato de água fria ou tortas na cara.

4) Manééééééé: personagem pitoresco, cujas falas se limitam a "ééééééé" berrados e gritos finos ("uhúuuu"). Vere... GOOOOOONGGG!!!!

Resultado final: Todos reprovados nos quesitos artísticos. Melhor continuar trabalhando em silêncio. Ou tentar shows mais tarde.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

"Looping" de problemas: o desespero dos '45 do segundo'

A semana na obra do Smart Perdizes da Gafisa pareceu um grande "revival" dos problemas que vêm sendo narrados neste blog envolvendo a construção, os barulhos na madrugada e o sossego/sono dos vizinhos. Hoje (2/6/2012), a bola da vez foi o famoso "pânico dos 45 do segundo tempo". Para quem não é versado em futebol, explico: é o desespero que acomete um time perdendo nos últimos instantes de jogo, quando ele tenta de tudo para empatar. Até goleiro ir à área adversária tentar marcar de cabeça vale. Às vezes dá certo. Na maioria, não.

Pois foi exatamente o que ocorreu hoje. Deduzo que o congestionamento recorde na cidade (parabéns, prefeito, sua ideia de aparentar melhoria no trânsito jogando os caminhões para a madrugada falhou miseravelmente) atrasou a carga dos dois caminhões que a Gafisa mandou ao Smart Perdizes. Um deles saiu da obra por volta de 0h50. Ok, pensei, passou 20 minutos do horário do bom-senso, mas beleza. Eis que surge o outro caminhão, que estava estacionado perto da esquina e entrou na obra cheio de blocos pouco antes de 1h10.

O que se seguiu foi um arremesso apressado de materiais, que, se pode ter acabado mais rápido, fez igualmente barulho. Além disso, deve cansar mais os operários e ainda aumenta o risco de danos à carga. Os caminhões foram embora pouco antes de 2h. Moral da história: sem organização das entregas, resta o pânico de fazer tudo muito rápido antes que os vizinhos reclamem. Todos perdem um pouco. Mandar os caminhões no sábado, quando o rodízio acaba às 14h, nem pensar, né?

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Nova "trapalhada" da Gafisa: intervalo de 2h e caminhão à 1h40

Realmente a Gafisa parece querer voltar aos velhos e maus tempos de sua obra do Smart Perdizes esta semana. Depois da descarga até 4h30 e dos espancamentos de ferros antes de 8h no "ouvido" dos vizinhos - a menos de 10 metros dos apartamentos -, agora a ilustre construtora resolveu dar um "intervalinho" entre suas entregas na madrugada.

Tudo parecia ir bem ontem, 30/5/2012, com o último caminhão saindo do Smart Perdizes às 23h40 aproximadamente. Seria um horário promissor se fosse de fato o fim do barulho no dia. Mas, eis que pouco depois de 1h40, já em 31/5/2012, chega um caminhão, aparentemente vazio, à obra. Após algum esforço nas manobras, ele consegue entrar.

A pergunta que não quer calar é: por que não mandaram o caminhão logo após o outro, para por fim ao barulho o quanto antes? A empresa pode dizer o que quiser, mas para mim isso é desorganização e descontrole sobre o que ocorre na obra à noite. Mas não culpo os supostos responsáveis. Afinal, todos precisam descansar com umas boas horas de sono, certo? Menos os vizinhos do Smart Perdizes...

OBS: A descarga não fez barulho, mas o caminhão, sim, ao deixar o canteiro de obras às 3h05. Espero que desta vez seja o último. Afinal, a barulheira da Gafisa começa em cerca de 4 horas. Durma-se com um descaso desses.

AInda não, Gafisa, ainda não

Hoje (30/5) a Gafisa até esperou uns minutinhos a mais para iniciar o espancamento de ferros na altura do que será o térreo de seu Smart Perdizes. Mas, convenhamos, iniciar às 8h uma série de barulhos que devem beirar - ou superar - o limite de decibéis do horário não é lá muito agradável aos vizinhos. Ainda mais quando, antes de 10h, a barulheira é suspensa. Que tal começar um pouquinho mais tarde? Ou mudar a "marcenaria ao ar livre" de lugar?

terça-feira, 29 de maio de 2012

P..., Gafisa! (ou "Parece de propósito")

Pois é, leitores do blog. Além de ter cessado os barulhos de arremesso de objetos (possivelmente palets) na obra do Smart Perdizes apenas às 4h30 de 29/5/2012, a Gafisa ainda "brindou" os vizinhos com uma surpresa toda especial a partir de 7h30 do mesmo dia, ou seja, três horas depois. Operários, mais ou menos na altura do sexto andar, começaram a martelar tábuas. Nem preciso dizer o quão difícil é ignorar um barulho com vibrações como a marretada numa placa de madeira, não é? Além disso, ainda moviam placas de metal, que seriam "içadas" para andares superiores, e gritavam para tentar se comunicar com quem estava lá em cima. Tudo isso a menos de 10 metros da orelha dos moradores do prédio vizinho. E foram nessa toada até quase 9h.

"Ah, mas foi pouco e já estavam no horário de trabalho", o defensor da empresa poderia dizer. Em resposta, eu apresentaria dois argumentos: o primeiro, e mais objetivo, é de que a descarga de materiais e consequente barulho acabou às 4h30. Ou seja, a empresa, se tivesse sensibilidade com os vizinhos, daria um "desconto" na barulheira do dia, deixando os piores trechos para mais tarde. E é aí que entra o segundo argumento: desde 10h, a obra está bem mais silenciosa; cessaram as marretadas, a movimentação de ferros e os gritos ao lado dos apartamentos.

Conclusão: alguém com um pouco de bom senso e "crachá" de comando na obra não poderia dizer: "Hum, podemos deixar essa marretação para, digamos, umas 10h. Afinal, está muito perto dos vizinhos. Vamos fazer agora cedinho coisas menos barulhentas na obra." Mas quem se importa com essas coisas de sono alheio, não é mesmo? A Gafisa, penso que não. Logo, não me importarei de continuar relatando, aqui, no Youtube e no Twitter, as violações à lei do silêncio cometidas pela empresa e casos corriqueiros de falta de bom-senso quando ocorrerem.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

O barulho mora nos detalhes (ou "É o palet, caramba!")



Saibam, nobres e insones leitores deste blog, que é bem difícil manter a ponderação acordado às 3h10 por barulhos, como me encontro agora. Mas farei um esforço para dizer que, apesar de a Gafisa estar fazendo descargas em seu Smart Perdizes até este momento em 29 de maio de 2012, a empresa até tenta ser menos incômoda aos vizinhos.

É verdade, o caminhão abarrotado de material que só entrou na obra depois de 23h30 poderia tê-lo feito antes; afinal, o rodízio de caminhões vai até 22h, e um cálculo mais ou menos básico de horário, além de uma espera no limite da área de multa, o faria chegar, penso, umas 22h30, 22h40. Mas a Gafisa mandou um caminhão que não estava com freio no osso - coisa rara -, que não tem um alarme de ré hediondamente alto e infame, um motorista que não buzina (ou não buzinou até o momento) e operários que não gritam e parecem tentar manter o silêncio.

Mas, se o diabo mora nos detalhes, o barulho é vizinho dele. De tempos em tempos, há na obra um estrondo seco, como de madeira batendo em madeira. Como suponho que a carga seja de blocos ou revestimentos, a aposta é que estão movendo sem cuidado os palets de madeira que estavam sob o material. Não é um palpite às cegas: já vi e filmei esses palets sendo arremessados de qualquer jeito no interior das caçambas dos caminhões - geralmente são empilhados perto da caçamba. 

É o tipo de barulho tolo, dos mais fáceis de ser evitado - basta colocar o palet, e não arremessá-lo, num serviço que envolve mais do que um trabalhador. Logo, a empresa teria de destacar mais uma pessoa para tanto. Mas é justamente pela aparente simplicidade de corrigir o problema que ele é especialmente irritante. Desde o início da obra, a Gafisa e suas prestadoras de serviço já alternaram momentos de barulhos explícitos e descuidados na madrugada com tentativas - muitas dos prestadores de serviço, e depois de conversas civilizadas - de reduzir o incômodo à vizinhança. Não custa fazer um arremate do porte de "peguem leve com os palets" para evitar reclamações como esta, não é verdade?

OBS: O caminhão saiu por volta de 4h30 do local, deixando aos vizinhos pouco menos de 2h30 de sossego. 

quinta-feira, 24 de maio de 2012

E olha quem quase voltou! O barulho de 2h50 às 3h55

Pois é, nobres leitores do blog, já faz mais de um mês que o Smart Perdizes da Gafisa tentou ser um bom menino - ainda estamos meio longe do Natal, não? -, apesar de alguns vícios que parecem insanáveis, como arremessar, ou defenestrar, compensados gigantes de madeira de quatro andares de altura às 7h15. Já expliquei que existe elevador de carga neste blog, mas acho que a ideia não foi bem captada. De todo modo, a empresa estava tentando fazer entregas até 0h30, o que, ao menos na opinião deste insone blogueiro, é algo razoável entre o rodízio de caminhões, que acaba 22h, e o sossego dos vizinhos. Mas...

Mas eis que hoje às 2h50 - ou 4h50 após o final do rodízio de caminhões -, chega um caminhão repleto de peças metálicas e vergalhões quase do comprimento do veículo. A julgar pela inscrição na lataria, julgo que pertence à Transportadora Translecchi, de Mogi das Cruzes (era o que estava escrito). Tudo parecia indicar mais uma noite com a chamada da Polícia Militar no canteiro de obras no meio da madrugada, mas algo ocorreu. O caminhão ficou ali parado, até 3h45, mais ou menos. O motorista saiu algumas vezes, tentou assoviar para chamar o porteiro da obra, falou ao celular, e nada. Depois de um tempo, pediu ao porteiro de um prédio vizinho o rádio. De longe, deu para escutar que a bateria do rádio do motorista tinha acabado, e o caminhão dele tinha sido bloqueado pela empresa de segurança. Teria sido pelo horário em que ele estava fora de casa ou uma falha no sistema? Difícil saber. O fato é que, logo depois da conversa pelo rádio, ele foi embora, alguns minutos antes de 4h. E, vale lembrar, a obra começa por volta de 7h15.

Ok, parabéns a quem decidiu que não era uma boa ideia jogar ferros às 4h. Mas isso não exime a Gafisa e a Translecchi de responsabilidades. A Gafisa não deu um horário máximo de chegada para descarga, ainda mais de ferros, que são dos itens mais barulhentos da obra? Se não deu, está errada e desconsiderou o sossego dos vizinhos. Se deu, a Translecchi ignorou e chegou "na hora que deu"? Tudo bem, a empresa fica em Mogi, mas é básico sair um pouco antes das 22h de lá (20h30, por exemplo) para chegar o mais perto possível do fim do rodízio na capital e acabar o mais cedo possível. Mais especificamente, será que a Gafisa - e, no caso, a Translecchi - se importam com o barulho que causariam às 4h? Com a palavra, as empresas.

Resposta ao comentário da Mariane

Boa ideia a do Facebook, Mariane. Além da obra em si, um dos maiores problemas nesse tipo de caso é achar quem mobilize e organize a insatisfação dos vizinhos com eventuais abusos à lei do silêncio. As redes sociais acabam fazendo esse papel. Por aqui (eu e vizinhos) já tentamos de tudo, empresa, Subprefeitura, vereadores, mas quem media e reduz os abusos mais severos é mesmo a Polícia Militar. Tentando manter o bom-senso - difícil quando se quer dormir - entre o limite do rodízio de caminhões e o sossego dos vizinhos e sendo objetivo nas críticas, resta pouco para as empresas reclamarem quando forem alvo de protestos, sejam eles virtuais ou não. Abs e boa sorte com a empreitada!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Ferro na madrugada de novo, Gafisa?

Pareceu premonitório falar no post anterior sobre erros cometidos seguidamente pela obra do Smart Perdizes da Gafisa. Depois da defenestração de madeiras às 7h20, outro  déjà-vu na madrugada: carga de ferros no caminhão. Isso já rendeu Polícia Militar na obra duas vezes, há alguns meses. O Smart Perdizes, fazendo jus ao nome, aprendeu? Necas. Hoje, de novo, arremessaram ferro na boleia até 1h45.

Para arrematar, ainda chega um outro caminhão à 1h50 e para na porta, na Rua Paris. Ficou uns 15, 20 minutos no local, dos quais uns 10 pelo menos com motor ligado, poluindo o ar e fazendo barulho no ouvido dos vizinhos. A carga? Um saco com peças metálicas menor do que o do Papai Noel. Que foi devidamente arremessado do alto da caçamba e arrastado. A Petrobras deve ficar bem feliz com as terceirizadas do Smart Perdizes. Nunca vi ninguém jogar fora combustível por nada como esses caras.

Defenestrando o sossego alheio às 7h20 (ou A Lei da Gravidade é grátis)

É impressionante a capacidade da Gafisa em incorrer no mesmo erro seguidas vezes no Smart Perdizes (smart? risos), o que deixa aos vizinhos a impressão de incapacidade ou descaso. Um desses episódios ocorre neste momento em que escrevo: arremesso de madeiras e outras sobras da construção pela janela de um dos pisos da garagem. E começou às 7h20, com barulhos pesados, de madeira e outros objetos atingindo com força o chão, que já está coberto de madeiras. Um exemplo de racionalidade e economia de energia: afinal, para que usar o elevador de carga se a lei da gravidade é grátis?

Ah, pensará o leitor mais crítico, mas isso não poderia incomodar e muito os vizinhos? Afinal, arremessar objetos de mais de dez metros de altura gera estrondos grandes. A solução: parar de arremessar e ficar de butuca quando algum vizinho aparecer na janela munido de câmera para registrar o belo momento da defenestração. Depois é só começar tudo de novo, como se nada tivesse acontecido.

PS: Mais tarde, os vídeos da brincadeira.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Um manobrista do barulho no Smart Perdizes ou 'Síndrome de Goleiro'

Quando a gente acha que a Gafisa já fez todos os barulhos possíveis com sua obra do Smart Perdizes, a empresa consegue se superar e inovar. E irritar. Já passam de 3h de 17/4/2012, madrugada de terça-feira, e a Gafisa resolveu descarregar hoje três ou quatro caminhões. Os primeiros saíram por volta de 1h e fizeram barulho na saída, com gritos e buzina. Este último está desde 1h15 dentro da obra, manobrando, soltando o freio de ar, fazendo descargas barulhentas e batendo objetos que parecem ser metálicos (não são vergalhões nem estruturas, suponho que seja algo sendo arremessado com força em uma carriola). E, pior de tudo, o caminhão tem um "manobrista" gritando cada vez que ele se move dentro da obra. Para completar, o motorista ainda dá umas buzinadas de vez em quando, acho que para comunicar que entendeu as "orientações". Tudo como se fosse no estádio, ou no campinho num sábado à tarde. Mas é madrugada de terça-feira.

Já viram como grita o goleiro de um time quando monta a barreira na cobrança de falta, ainda mais em final de campeonato? Pois é, parece que temos um "goleiro" aqui, tentando bloquear algo com o caminhão. Pois eu digo uma coisa que ele deixa passar como uma "penosa" no meio das pernas: o silêncio e o sossego dos vizinhos. No futebol, gritar não adianta nada, tem de ter esquema tático e habilidade. Na "pelada" da madrugada, parecem faltar os dois à Gafisa. Pior para o público, que nem tem como sair do estádio.

PS1: Já são 4h e abuso continua. Para piorar, toda vez que abrem a boleia do caminhão (ou algo parecido), faz-se um rangido digno de mansão mal-assombrada. Mas parece que a alma mais penada por aqui é a organização. Essa, coitada, já é finada desde 2010 no canteiro de obras.

PS2: Mais tarde posto os vídeos da gritaria do goleiro-manobrista. Querem apostar que a obra vai recomeçar às 7h ou antes disso? Menos de 4h de sono. Patrocínio, Gafisa.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Descargas de materiais que durem 6h, o manual

Diante do triste episódio de semana passada, quando uma carreta cheia de material irritou os vizinhos do Smart Perdizes da Gafisa de 0h55 às 6h59 de quarta, elaborei um pequeno manual de como a Gafisa pode proceder para não furar o rodízio de caminhões e, de quebra, não bater de novo o recorde de amolação aos vizinhos. É simples e nem precisa desenhar:

1) Carreta sai e local de origem antes de 5h ou entre 10h e 16h. Chega ao ponto de carga e fica preenchida até antes de 16h.
2) Carreta chega antes de 16h ao Smart Perdizes e começa a descarregar. Pode levar as mesmas 6h que no dia 4/4
3) Descarga acaba 22h e caminhão pode ir embora no final do rodízio. Operários acabam mais cedo, vizinhos não têm de aturar barulho de madrugada e não precisam denunciar abusos no blog. Iupi!

Parece difícil? A mim, não. Mas abaixo vocês poderão ver o que aconteceu dia 4/4 desde a chegada até a saída às 6h59 - aliás, não tinha rodízio a partir de 5h?






quarta-feira, 4 de abril de 2012

'Construção', de Chico Buarque, em versão Smart Perdizes da Gafisa

A irritação com a incompetência da Gafisa e seu Smart Perdizes, que vem aumentando com os seguidos casos de violação à lei do silêncio, me levou a incentivar uma veia artística. Um dia, vendo TV enquanto a obra se esmerava em fazer-se notada altas horas da noite, vi o clipe do Chico com a música Construção. Na hora comecei a tentar adaptar a letra para a realidade barulhenta e cada vez mais insone que vivo - e outros no entorno da obra também. E saiu a letra abaixo. Estava guardando a publicação para um momento especial, e ele veio esta madrugada, quando uma descarga de materiais se estendeu de 0h55 às 6h59. Tamanho esmero da empresa em produzir barulho não poderia ser desmerecido. Por isso, lá vai - quem sabe um dia não consigo gravar a versão musicada e cantada?

"Criticou o decreto do governo flácido
Ignorou a ordem do sossego público
Acumulou entregas com sua ganância
Prometeu silêncio com esforço pífio

Chegou na construção como se fosse sábado
Deu ré no caminhão como se fosse um braço
Gritou na contramão como se fosse várzea
Buzinou alto como em dia de título

Martelou o metal como se fosse ódio
Jogou o vergalhão como esporte olímpico
Trocou o caçambão como escola de samba
A obra põe meu sono numa corda bamba

E no dia seguinte é tudo novamente
Gafisa seu Smart é incompetente
Tamanha barulheira me deixou tão bravo
Se depender de mim não terão um centavo."

A mais longa das noites - e das incompetências da Gafisa

Escrevo neste momento sem ter pregado o olho graças à obra do Smart Perdizes da Gafisa, por isso, espero que me perdoem por eventuais erros no texto. Desde 0h55 até agora (6h10), uma carreta descarrega materiais na obra, alternando barulhos de madeira, metálicos e momentos de silêncio, o que dá ares mais sádicos à coisa, já que, quando mente e corpo pensam que o sossego chegou, são acordados por outro baque.

Não tenho palavras para descrever a atitude da Gafisa. Amadorismo, descontrole, incompetência, sacanagem, mau-caratismo, todas parecem insuficientes. O que mais se aproxima de explicação para o fato é o velho bordão de Justo Veríssimo- "Quero que o povo se exploda!" Se o povo são os vizinhos do Smart Perdizes, posso dizer com certeza que eu "me explodi".

Por alguns dias, pensei que a empresa tinha chegado a uma harmonia entre o rodízio de caminhões e o sossego dos vizinhos. Ledo engano, e não foi o primeiro. Por falta de controle, competência ou vontade mesmo, a Gafisa não consegue impedir que cargas e descargas ocorram em horários danosos à lei do silêncio. Tinha parado de acionar a PM em casos de abuso porque cheguei a pensar que era possível resolver a questão com a empresa em torno de um senso comum. Vi hoje, nas horas insones, que é impossível. A partir de agora, passou de 0h30, "Polícia Militar, boa noite!" Ainda mais se for uma carreta.

PS: Mais tarde, posto os vídeos. Antes, uma surpresinha artística.

domingo, 1 de abril de 2012

Mau exemplo - e desta vez não é da Gafisa

Além do  barulho cotidiano do Smart Perdizes da Gafisa, vejo neste momento, com tristeza, que o problema da falta de respeito com o sossego alheio não é restrito à empresa. Garotos da vizinhança entraram no caçambão cheio de entulhos e estão arremessando madeiras e pedras dentro do contêiner - e para fora dele também. Fica difícil cobrar da Gafisa respeito à vizinhança moradores do entorno têm essa atitude, embora não seja possível comparar o transtorno em série do Smart Perdizes com garotos arruaceiros. Resta lamentar.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Efeito Rolando Lero/Uma no Cravo, uma na Ferradura)



Posso estar sendo traído pela memória, mas lembram daquele personagem da Escolinha do Professor Raimundo que acertava quase toda a pergunta e, no final, se enrolava e errava? Acho que era o Rolando Lero. De todo modo, sendo ou não, a obra do Smart Perdizes da Gafisa padece desse problema. De quarta para quinta-feira, foi uma maravilha: entregas chegando cedo e barulho acabando 0h15. Da minha parte, acho que 0h30 é um bom limite de bom-senso entre o sossego dos vizinhos e a lei do rodízio dos caminhões, que vai até 22h. Logo, se o caminhão chega até 22h30, tem 2h para descarregar com calma, sem barulho, e sair tranquilamente. Claro que isso funciona se a empreiteira organiza suas entregas, ao invés de tentar socar o máximo de cargas num mesmo dia. Por isso, a previsão era de outro dia tranquilo, certo?

ERRADO. Gafisa encerrou barulho às 2h35 no Smart Perdizes, com caminhão chegando às 2h10. Amigo caminhoneiro, ouvi sua chegada pela correia frouxa do motor. Melhor arrumar isso antes que ela te deixe na mão. Antes dessa entrega, o mais surreal: Gafisa deixou materiais na obra até 1h10. Ora, por que não chutar o balde e fazer logo tudo de uma vez, ao invés de esperar uma hora até a entrega seguinte?

Simples: desorganização e, possivelmente, incompetência.
Vejam a primeira violação à lei do silêncio abaixo.





Pois é, um caminhão saiu pontualmente da obra à 0h30, o que dava uma sensação animadora. Porém, logo outro chegou, começou a descarregar madeiras com certo - e quase tolerável - barulho, mas com gritos dos operários. E saiu 1h10, depois de deixar o veículo ligado alguns minutos sem necessidade, irritando com fumaça e barulho. Voilá, eis o efeito Rolando Lero. Não dá mesmo para elogiar a Gafisa por um dia bom, já tinha percebido em outras ocasiões. Desta vez, esperei mais um dia e constatei a triste regra.

terça-feira, 20 de março de 2012

Quase, Gafisa, quase...



Depois de alguns dias de sossego noturno - até o famigerado caçambão trocaram sábado cedo -, a Gafisa voltou ontem à rotina de entregas noturnas no Smart Perdizes. Nos últimos dias, tenho notado que há uma pressa quando se aproxima 0h30. Já ouvi que esse seria um horário-limite, em tese, usado pela obra para entregas. Não é, porém, obrigatório, visto que na semana passada, como já publicado aqui, houve barulho e caminhão jogando palets no meio da rua às 2h10. Mas, se for verdade, é algo bom e tentaria contemplar a empresa, que só pode entregar após 22h pelo rodízio da Prefeitura - embora aos sábados ele acabe às 14h - e os vizinho (embora contemplar, neste caso, seja amolar menos).

Na madrugada de ontem para hoje (20/3), esse limite de horário parecia estar em vigor. Pontualmente à 0h30 o caminhão foi embora. Mas, creio, há um erro de conceito no que antecedeu a saída. O caminhão em questão estava parado na porta desde antes de meia-noite. Entrou 0h15 sabe-se por quais cargas d'água. E, até 0h30, jogou cargas com estrondo enorme em pelo menos duas ocasiões (uma eu captei em vídeo, e não foi a mais potente).

Fica a moral: não basta a Gafisa cumprir o horário de 0h30 se, nos últimos minutos, resolve largar a carga de qualquer jeito - lembram-se disso ter ocorrido com a entrega de ferros da Gerdau, há alguns dias, e, depois de chutar vergalhões da caçamba, o operário ter comemorado o cumprimento do prazo? É preciso organização para descarregar com calma até 0h30. Mas, pensando pelo lado positivo, já é meio caminho andado pela Gafisa: poderia ser pior, poderiam fazer esses estrondos às 3h...

terça-feira, 13 de março de 2012

Barulho no meio da rua e na obra até 3h10. Que feio, Gafisa!





Pô, Gafisa, depois de acordar vizinhos às 5h10 de um sábado, agora está achando que qualquer "barulhinho" até 3h10 de uma quarta-feira (14/3/2012) vai atingir o mesmo nível? Pois foi o que aconteceu agora há pouco.

O que a Gafisa e sua obra do Smart Perdizes não parecem entender, apesar de já ter sido explicado por aqui, é que não adianta tentar fazer silêncio apenas na entrega dentro do canteiro. O que ocorreu há pouco é simbólico.  Caminhão dentro da obra descarregava até 2h10 relativamente sem ruídos, quando chegou outro, que parou na rua, soltou ar pressurizado e deixou o motor ligado - sempre o maldito motor -, incomodando os vizinhos.

Ao ver a cena, o caminhão dentro da obra tentou acelerar o processo, saindo com as laterais ainda abertas e os palets fora de lugar. A emenda, porém, ficou muito pior que o soneto. Com o veículo parado no meio da Rua Paris, junto ao caçambão da obra, não se podia passar na via - ainda bem que não veio nenhum carro. E o que fazem os operários? Falam alto, discutem e começam a arremessar os palets dentro do caminhão como se estivessem no quintal de casa, em um domingão. Será que eles realmente não têm noção de que estão a poucos metros de casas e apartamentos? Ou apenas estão se lixando para os vizinhos? De um jeito ou de outro, Gafisa demonstra não ter controle sobre problemas dos terceirizados, já que essa questão do bom-senso na hora das descargas vem sendo martelada no blog há um tempinho - uns seis meses. Ou será que ela se lixa para os vizinhos também?

Para piorar, caminhão que entrou na obra repetiu seguidas vezes ato de soltar ar pressurizado, quase soando como provocação, na entrada e na saída, que ocorreu apenas às 3h10, a cerca de 3h30 do reinício do barulho na obra. Sim, porque vocês acham que a Gafisa começa mais tarde o incômodo só porque fez barulho até 3da matina? Nem pensar. Sobre o meio do processo, a descarga de materiais, à exceção de alguns gritos e barulhos de madeira, até não foi problemática. Mas o barulho tem ocorrido cada vez mais na entrada e saída de veículos, o que requer orientação na Gafisa em seu Smart Perdizes. Se a máxima "é a economia, estúpido" fosse adaptada ao caso, seria algo como "é a entrada e saída de veículos, estúpido!" Lastimável, de novo.

PS: Daqui a pouco posto os vídeos. Vou tentar dormir antes da sessão de arremesso de ferros. Boa noite, se é que isso é possível!

sábado, 10 de março de 2012

Parabéns, Gafisa: troca de caçamba às 5h10 é novo recorde



É difícil imaginar que, com o festival de barulho na madrugada e violações em série à lei do silêncio, a Gafisa consiga atingir ainda algum recorde negativo com sua obra do Smart Perdizes. Mas a empresa conseguiu nas primeiras horas de sábado. Depois de trocar caçambas às 4h15 outro dia, desta vez o barulho foi nada mais, nada menos que às 5h10. Acordei com o ruído de ferros batendo e não acreditei quando vi no relógio. O desrespeito durou até 5h25, com o caçambeiro partindo sem nenhuma cerimônia. Adivinhem a que horas a obra começou pela manhã, como se nada tivesse a ver com o assunto? 6h45!

Abusos como esse parecem ultrapassar a barreira da incompetência pura e simples. É pouco caso mesmo, com os vizinhos e com a lei do silêncio. Afinal, quem iria acreditar no tradicional mimimi do rodízio de caminhões, que acaba 22h, às 5h10? Ou a Gafisa se toca e cobra suas terceirizadas ou casos assim vão acabar na delegacia. Só lembrando que, depois de registrado o BO, que leva umas boas horas, o caminhão terá de circular pela cidade em hora de proibição, sujeito a multa, além do tempo perdido. Se o sono dos vizinhos não gera preocupação dos caçambeiros, o bolso deles também não me deixará consternado.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Além da lei do silêncio, esqueceram do Código de Trânsito


Nobres leitores, sabiam que o Código de Trânsito, no Artigo 227, regulamenta a buzina de veículos e proíbe seu uso entre 22h e 6h? A infração à regra é considerada leve e rende multa de R$ 53,20 e três pontos na carteira. Mesmo que não soubesse, o bom-senso recomenda que não se buzine na madrugada, certo? Pois o motorista a serviço da obra do Smart Perdizes não parece concordar muito com esse tal código de trânsito, não.

Não contente em chegar no canteiro de obras pela Rua Paris às 2h10, quando o segurança já havia passado a corrente na porta após descarga de caminhão que passou de 0h, o ilustre condutor ainda deu uma "buzinadinha", como quem não quer nada, para alertar sobre sua chegada e cobrar a abertura dos portões. Só que é uma buzina de caminhão, algo equivalente a um "carinho" feito por um elefante. A descarga de materiais até ia bem, audível mas discreta, até que no final jogaram dois objetos pesados que fizeram muito barulho e chegaram a acordar o vizinho da frente (percebi a luz da casa se acendendo instantes depois). 

E não é que na hora de ir embora o engraçadinho do motorista ainda para o caminhão metade dentro, metade fora da obra e dá outra buzinadinha de adeus às 2h45? Afinal, não é de bom tom sair sem se fazer notar. Seria bom a Gafisa lembrar a seus prestadores de serviços que existem pessoas dormindo na madrugada ao lado de sua barulhenta obra, e que buzina não é para dar um "alô para a galera", muito menos no horário em que saiu.

terça-feira, 6 de março de 2012

Festa da uva e heavy metal no Smart Perdizes

O primeiro dia da nova regra de restrições aos caminhões na capital, imposta pelo prefeito Gilberto Kassab - que certamente não tem obra ao lado de sua casa, atrás do Shopping Iguatemi - não poderia ter sido mais caótico no Smart Perdizes da Gafisa. Posso ter errado a conta, mas foram pelo menos seis caminhões passando pelo local entre a noite de ontem e a madrugada de hoje (6/3/2012). Os piores, de longe, foram os de vergalhões de aço. Vejam:



Segundo informações obtidas pelo blog na obra, a "conta" dessa barulheira na madrugada (acabou 0h45 a parte dos ferros) deve ser dividida entre Gafisa e Gerdau. Esta última teria sido solicitada a entregar os ferros há dois sábados e não o fez. Ontem, teria prometido, "sem falta", a chegada do material pouco depois de 22h. Não cumpriu a promessa. Um dos caminhões chegou bem depois de 23h30. Para tentar cumprir uma meta de horário, os operários começaram a jogar de qualquer jeito os vergalhões, causando o barulho visto no vídeo lá de cima. Um deles, às 0h45, ainda teve a pachorra de dizer "cumprimos o horário direitinho". Que horário, elemento? Horário de tirar o sono dos vizinhos? Nota negativa fica - além da Gafisa, claro - com a Gerdau: empresa cujo fundador quer dar aula de gerenciamento ao governo federal não pode nem deve mostrar tanta incompetência e pouco caso com as pessoas como ontem. A festa, porém, ainda  não tinha acabado:



Até  me dispus a ser um pouco mais paciente com a obra do Smart Perdizes em função do aumento do horário da restrição dos caminhões desde ontem, mas na prática o resultado mostrou que não adianta. Se a empresa e suas contratadas não usam o bom-senso para também reduzir seu horário de barulho, não sou eu que vou ter calma com abusos como o de ontem. 

segunda-feira, 5 de março de 2012

Campeonato de arremesso de ferros às 7h45 de domingo


Salvo em uma ocasião - a absurda trapalhada que levou um caminhão que chegou antes de 13h a querer jogar ferros após 23h e foi coibida pela polícia -, o Smart Perdizes da Gafisa não fazia barulhos aos domingos. Para quem é acordado antes de 7h de segunda a sábado e tem de brigar por silêncio em muitas das noites e madrugadas da semana, é um alívio ter um diazinho para dormir sem sobressaltos.

Não foi o que aconteceu no último domingo. Fui despertado por barulhos altos de ferro vindos da obra. Ao olhar pela janela, vi a cena surreal. O caminhão parado, motor ligado, e os operários, um a um, arremessando pedaços de ferro na boleia a uma boa distância, provocando bastante barulho. Após algum tempo, eles foram chamados pelo rádio. Aí a situação ficou ainda mais surreal: só depois disso um dos trabalhadores subiu na boleia e os outros dois passaram a colocar, e não mais arremessar, os pedaços de ferro para que o terceiro arrumasse. E o ruído se reduziu. Algum tempo depois, o caminhão foi embora. Ora, por que exatamente não fizeram isso antes? Dá mais trabalho e leva mais tempo? Pode ser, mas poupa o sono dos vizinhos e uma série de reclamações.

Vendo o episódio, tive mais certeza de que o principal problema da Gafisa não é o rodízio de caminhões, e sim a falta de bom-senso. Eis algumas coisas que poderiam atenuar o problema com os vizinhos:

1) Aproveitar mais os sábados para entregas - afinal, nesse dia o rodízio acaba às 14h, não às 22h;
2) Quando forem feitas entregas à noite, aumentar o número de operários, não para arremessarem tudo mais rápido, mas para poderem carregar ou descarregar silenciosamente e, quem sabe, com a mesma velocidade. Não é impossível;
3) Orientar os funcionários a não gritarem nem assoviarem, ouvirem música ou chutarem ferros à noite. Conversas podem ser mantidas a curta distância, não a 30 metros;
4) É realmente necessário ligar o caminhão e assim deixá-lo 15, 20 minutos antes de ir embora? Além de fazer barulho desnecessário, ainda enche o ar de fumaça;
5) Ainda no quesito caminhão, seria legal que, tomando o cuidado de não ter NINGUÉM atrás do veículo, reduzir o volume ou desligar o alarme de ré nas noites de descarga;
6) Ainda no quesito caminhão (de novo), seria ainda mais legal estar com as pastilhas de freio deles em dia. Barulho de disco sendo riscado na freada é bem alto;
7) Trocas de caçambas e, principalmente, de caçambões, são dos serviços mais barulhentos da obra. Devem ser feitas o mais cedo possível e nunca após 3h, 4h como já ocorreu mais de uma vez;
8) O mesmo vale para cargas/descargas de ferro;
9) Quando se fala em a obra começar pela manhã às 7h, não quer dizer deixar os operários subirem e começarem a mexer em ferros e martelos, a gritar, ouvir música etc às 6h30 e só começarem o barulho pesado às 7h. Quer dizer pedir aos operários que subam às 7h e só então comecem a fazer barulho. É desses 15 minutos ou mais que falei em post anterior. Não é o que tem ocorrido. Pode não parecer, mas até o elevador de passageiros incomoda bastante;
10) Nunca, em nenhuma ocasião, fazer barulho aos domingos.

domingo, 4 de março de 2012

Sinfonia da incompetência no Smart Perdizes, parte 2: metais pesados

O pior realmente estava por vir. Por volta de 4h15 de sábado (3/3/2012) - sim, vocês não estão delirando, está escrito 4h15 mesmo -, apareceu no Smart Perdizes da Gafisa um caminhão de caçambas. Fez um barulho enorme com freios gastos, guincho, correntes batendo, caçambas batendo umas nas outras. E o operador ainda colocou as caçambas novas muito perto de um carro; depois, teve de ajeitá-las com empurrões. Um show de metais que ninguém queria ver - se bobear, até pagava ingresso... para não ocorrer.



Mesmo numa obra pouco atenta com o silêncio da vizinhança como o Smart Perdizes, barulho às 4h15 não era regra - lembro-me, perto desse horário, do malfadado caçambão, sobre o qual ainda não falarei nesse post. Chegar tão perto do reinício do trabalho matinal - geralmente por volta de 6h50, hoje foi 6h58 - ultrapassa a fronteira da desorganização. É total falta de sensibilidade com as pessoas. É achar que sempre se dá um "jeitinho", algo como "ah, vamos lá a qualquer hora, tem esse maldito rodízio até as 22h, mas estamos trabalhando e não pega nada mesmo".

Como se tratava de um show de metais com toques surrealistas, quando foi pegar as caçambas que já estavam no local, o motorista viu que uma delas estava vazia. E a deixou lá, partindo 4h35. Ou seja, se as duas que já estavam na obra não estavam completamente preenchidas, qual a urgente necessidade de deixar mais duas? A bizarrice não parou por aí: por volta de 8h30, chegou um outro caminhão, desta vez com o tal caçambão. Ora, se o caçambão chegou num horário razoável, por que cargas d'água as caçambas tinham de chegar depois de 4 da matina? E por que trocar caçambas se elas nem estavam totalmente preenchidas? Irracionalidade e pouco caso são as primeiras palavras que vêm a mente, mas faço força para crer que exista outra explicação. Por volta de 13h30, uma das caçambas colocadas na madrugada estava sendo "tããããão"utilizada que foi posta de ponta-cabeça, como vocês podem ver na foto abaixo.



Mais tarde, ela foi virada para sua posição normal. Mas as duas não foram utilizadas no sábado, estão vazias. Logo, para quê mesmo entregá-las às 4h15? No sábado, restrição de caminhões vai até 14h. Será que não poderiam ter feito a entrega à tarde? Mais uma vez, desrespeito com os vizinhos.

Mas o pior ainda estava por vir...

sábado, 3 de março de 2012

Sinfonia da incompetência no Smart Perdizes, parte 1: música eletrônica


"Dá-ré-e-faz-som-má-xi-mo"! Creio que essa pequena piada pessoal, rearranjando as notas musicais, foi um dos poucos momentos em que não estava irritado com os abusos sequenciais da obra do Smart Perdizes da Gafisa nas últimas horas. Esta é a primeira parte de uma sucessão de erros e descaso da empresa com os vizinhos de sua ruidosa obra.

Pois bem, nos primeiros minutos de sábado, por volta de 0h25, estava um caminhão cheio de carga, coberta por uma lona, parado bem diante da entrada de materiais do Smart Perdizes. "Por que não havia entrado ainda?", pensei. O que aconteceu para tanta demora é um mistério, com direito a grito do motorista e barulho de ferro. O fato é que o portão só foi aberto às 0h55. E o que fez o motorista? Entrou de frente, porque o barulho dos freios sem pastilha é menos pior do que o do alarme de ré? Não. Entrou de ré, ligando o alarme e fazendo um barulho danado. Pior: ainda errou a manobra uma vez e a refez. Desnecessário dizer que os cachorros da vizinhança começaram a latir muito. Detalhe: o alarme era daqueles contra roubo de automóvel, com quatro fases. Uma mais irritante que a outra.

"Bom, ele deve ter entrado de ré para fazer menos barulho quando saír", imaginei, ponderando, porém, que ele poderia ter desligado o alarme para manobrar. Outro engano. Esperei bem 2h, e nada. Possivelmente o caminhão sequer chegou a ser descarregado, a não ser que a Gafisa tivesse contratado ninjas altamente treinados, hipótese fantasiosa. Se realmente não houve descarga na madrugada - veja, não estou reclamando de não ter ocorrido barulho, foi bom, mas o ponto aqui é a hora de chegada do veículo -, qual a razão de o caminhão precisar entrar quase 1h? O rodízio de caminhões vai até 22h, ou seja, a entrada ocorreu quase três horas depois do limite De um jeito ou de outro, o que fica é irritação pelo barulho violando a lei do silêncio. Mas o pior ainda estava por vir...

quinta-feira, 1 de março de 2012

Elogiar dá um azar danado (ou a volta do barulho 'no limite')

Pois é, nobres leitores do blog, durou menos de 14 horas o elogio à obra do Smart Perdizes da Gafisa. Ao chegar em casa ontem, vi que um dos caminhões de descarga de materiais só deixou o canteiro de obras às 0h15, alguns minutos depois do "horário do bom-senso". Logo, aquele "ponto positivo" pela chegada do caminhão para troca de caçambas foi anulado.

Hoje (1/3) cedo, literalmente às 7h01, começaram as marteladas no ponto da obra mais próximo dos vizinhos. Alguns minutos antes já era possível ouvir conversas dos trabalhadores, mas realmente elas causam muito menos incômodo - quando eles mantêm a voz no limite razoável, o que não é regra mais foi o caso - do que o espancamento de madeiras e ferros. Legal terem esperado dar 7h para começar o barulho, mas insisto: será que não tem como organizar as interferências mais próximas aos vizinhos - e, por tabela, mais barulhentas - um pouco mais adiante no dia? Com isso, o ponto negativo por terem mudado no dia de ontem o horário de início da barulheira de 6h45 para 7h também perde eficácia.

Voltamos à estaca zero.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Alguém presta atenção? (ou 2 Pontos Positivos para a Gafisa)

Após tantos problemas já relatados por este blog, devo dizer que hoje o dia parece começar com mais otimismo. Nossas reclamações sobre a antecipação do barulho da obra do Smart Perdizes da Gafisa desde a quarta-feira de Cinzas parecem ter sido ouvidas (assim espero). Hoje, a obra retomou o marco de 7h como início dos ruídos (ao menos foi essa nossa impressão).

Além disso, há pouco (cerca de 10h30) um caminhão chegou para trocar as caçambas, o que vinha ocorrendo após 23h - houve momentos em que chegou a ocorrer às 3h, no caso de um caçambão que não tem mais dado as caras por aqui. Salvo engano, a legislação do rodízio de caminhões - que sofre modificações a partir de hoje - tem um espaço durante a tarde no qual é permitido circular. Mas caminhoneiros reclamam que é um tempo curto e pouco lucrativo, por isso preferem a noite. Claro que essa opção noturna gera barulho em horários indevidos. Por isso, a troca diurna que ocorre hoje merece ser elogiada por ir contra essa lógica.

Se esse blog tem cansado de relatar problemas de barulho fora de hora no Smart Perdizes, também tem por obrigação elogiar melhorias na relação da obra com os vizinhos. Assim, esforços "do lado de lá" são reconhecidos. E críticas futuras ficam mais justas.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O peso de 15 minutos (ou "Carta ao Pavarotti no Telhado")

Da quarta-feira de Cinzas para cá, a obra do Smart Perdizes da Gafisa adotou novo e incômodo procedimento: passou a iniciar sua barulheira matinal às 6h45, em vez de esperar pelas 7h como vinha fazendo. As exceções, creio, foram sábado e segunda-feira - neste último caso, começaram por volta de 7h45,o que pode ter sido mera confusão com o primeiro dia útil do horário de verão. Ou não. O fato é que acordar com ruídos e ver no relógio que eles começaram ainda mais cedo é irritante. Primeiro, porque são alguns minutos a menos de sono. Segundo, porque não raro a Gafisa estende suas descargas de material até depois de 1h, dando pouco mais de 5h30 para descanso. Em terceiro lugar, porque vem a dúvida: mas esses quinze minutos são tão essenciais assim ou é apenas falta de consideração com os vizinhos mesmo?

Vejam: se a obra esperasse até 7h para começar, este post, por exemplo, não seria necessário. Poderia alegar a empresa que os operários tentam não fazer barulho. De fato os ruídos mais pesados começam após 7h, mas se reduzem novamente após 9h. Observando o movimento pré-7h bem de perto, vejo que um pouco mais de organização minimizaria o problema. Seria realmente necessário um operário "espancar" uma barra de ferro bem ao lado das janelas dos vizinhos, no ponto mais próximo entre construções, nesse horário? Não seria possível esperar, por exemplo, até 8h e realizar serviços igualmente necessários em locais mais para o meio da obra? Tudo uma questão de bom-senso...

O mesmo bom-senso, por exemplo, que falta ao trabalhador que canta/berra músicas antes ou um minuto após as 7h. Nada contra a lógica do "quem canta seus males espanta"; de fato, a música pode ser um atenuante para quem está diretamente na origem do barulho, provocando-o e ouvindo-o. Mas um pouco de consideração com os vizinhos, cantando um pouco mais tarde, seria bom. Afinal, nunca se sabe quando o "Pavarotti" em questão pode ir a um programa de calouros musicais e depender de votação telefônica... Sim, nós vamos nos lembrar de sua voz (risos).