sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Smart Perdizes cria sua própria restrição de circulação

Além de aparentar aos vizinhos uma certa despreocupação com a Lei do Silêncio, o Smart Perdizes da Gafisa resolveu ignorar o Código de Trânsito Brasileiro. Enquanto escrevo, na madrugada de sexta para sábado (10/11/2012), às 2h20, uma carreta de uns 14 metros está parada exatamente no meio da Rua Paris. Está lá, sossegada, com luzes apagadas e pisca-alerta desligado, ocupando uma faixa e meia - um carro que passou há pouco teve de se espremer na contramão para avançar. Vale lembrar que o Código de Trânsito obriga veículos a estacionarem junto à calçada e, se por algum motivo pararem no meio da pista, ligarem o pisca-alerta e sinalizarem que o caminhão está ali a uns bons metros de distância.

Como se a situação já não fosse grave o bastante, hoje as luzes da Rua Paris, bem diante do Smart Perdizes, estão apagadas. Não é a primeira vez que isso ocorre, mas prefiro crer que é um problema da Prefeitura e não algo intencional. Ou seja, o caminhão está no mais completo breu, apenas com uma luzinha na cabine acesa. Imagine o risco de um carro virar da Rua Havaí desatento ou vir embalado pela Rua Paris (o caminhão está a alguns metros do fim de uma subida). E a pista hoje está molhada com a garoa. É um desrespeito com a segurança de trânsito.

E não é o primeiro caso de violação do Código de Trânsito Brasileiro. Além da festa da buzina, que noticiei no post passado, esta semana, de quarta para quinta, houve outro caso. Para estacionar diante da entrada da obra na Rua Paris e descarregar sacos de cimento, uma caçamba foi empurrada para o meio da rua, interditando a pista da Rua Paris no sentido de quem vai para a Rua Cajaíba. Mais um risco aos motoristas. A caçamba ficou lá de 0h30 (ou antes) ao menos até 4h. Quando vi novamente, às 8h, já tinha sido retirada do meio da rua.

Será que, com tantas restrições de circulação aos caminhões impostas pela Prefeitura, o Smart Perdizes resolveu criar as suas próprias para os vizinhos da obra? Espero que não.

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