quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Serviço barulhento... e sujo no Smart Perdizes


A imagem aí de cima retrata o final de descarga de blocos na obra do Smart Perdizes da Gafisa entre a noite de quinta-feira (29/11/2012) e o início da madrugada de sexta-feira. E mostra que, além de barulhenta e, por vezes, desorganizada, a construção também pode deixar bastante sujeira. Vamos por partes:

1) O caminhão carregado de blocos chegou à obra às 22h44. Até aí, beleza, é mais ou menos o tempo de esperar o rodízio de caminhões (que acaba 22h) e chegar, para fazer barulho até 0h30, 1h no máximo. Mas eis que, quando chega o veículo, os trabalhadores constatam que a caçamba da foto está bem no exato lugar em que o caminhão deveria parar para descarregar. E olha que ela estava bem longe das outras duas. Desorganização das terceirizadas da Gafisa e dos próprios responsáveis pela obra, que não se preocupam em ver, durante a troca de caçambas no período diurno, onde ela foi deixada.

2) A solução encontrada, depois de alguns minutos: tombar a caçamba para cima da calçada. Lá foram quatro operários, com algum esforço, e tombaram a caçamba. Ela, porém, já tinha entulhos em seu interior. Qual a ideia seguinte? Jogar todos os entulhos no chão, no lado esquerdo da caçamba (como se vê na foto).  Passou-se meia hora ou mais até conseguirem encostar o caminhão.

3) Ora, a carga da noite era de blocos, logo, não haveria muito barulho, certo? Errado. Os operários conseguiram a proeza de fazer uma barulheira, seja batendo blocos no piso do caminhão, seja batendo palets no mesmo chão do caminhão apenas para tirar a poeira deles (afinal, o que importa um barulho para os vizinhos se o operário não tiver de espanar pó com a mão?), seja arremessando as vigas de ferro que estavam entre os blocos. Enfim, o pouco caso padrão da Gafisa para com os vizinhos do Smart Perdizes, para variar... Ah, e eles arremessavam na calçada os blocos quebrados no caminho,sem nenhum constrangimento, deixando os pedaços de concreto ali mesmo.

4) Acabada a descarga de blocos no meio da calçada, ali mesmo eles ficaram. Nada de colocá-los para dentro, vão obstruir a passagem de pedestres ao menos até amanhã cedo. Ao menos.

5) Muito asseados, os operários, ao acabar de descarregar os blocos, varreram a boleia do caminhão, completamente tomada pela poeira dos blocos. Onde colocaram a sujeira? Na própria calçada, com varridas vigorosas que jogaram todo o pó ali, como mais um "presente" para os vizinhos.

6) Quando os operários já se preparavam para ir embora, o vigia da obra "lembrou" que a caçamba ainda estava tombada e com o entulho espalhado na calçada. O que fizeram os trabalhadores? Empurraram a caçamba de volta, causando um estrondo. E já estamos falando de 0h40. Ao menos o horário eles chegaram perto de atender.

7) O vigia ainda ficou um minuto ao lado da caçamba ensaiando colocar o entulho de volta nela, mas desistiu.

Moral da história: a calçada da obra, na Rua Paris, além de obstruída pelos blocos sabe-se lá até quando, ainda foi emporcalhada com restos de entulho que estavam na caçamba e um monte de pó de bloco espanado pelos operários terceirizados da Gafisa. O que será que a Prefeitura vai achar disso?

E depois reclamam quando classificam como "de porco" um serviço malfeito...

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Smart Perdizes cria sua própria restrição de circulação

Além de aparentar aos vizinhos uma certa despreocupação com a Lei do Silêncio, o Smart Perdizes da Gafisa resolveu ignorar o Código de Trânsito Brasileiro. Enquanto escrevo, na madrugada de sexta para sábado (10/11/2012), às 2h20, uma carreta de uns 14 metros está parada exatamente no meio da Rua Paris. Está lá, sossegada, com luzes apagadas e pisca-alerta desligado, ocupando uma faixa e meia - um carro que passou há pouco teve de se espremer na contramão para avançar. Vale lembrar que o Código de Trânsito obriga veículos a estacionarem junto à calçada e, se por algum motivo pararem no meio da pista, ligarem o pisca-alerta e sinalizarem que o caminhão está ali a uns bons metros de distância.

Como se a situação já não fosse grave o bastante, hoje as luzes da Rua Paris, bem diante do Smart Perdizes, estão apagadas. Não é a primeira vez que isso ocorre, mas prefiro crer que é um problema da Prefeitura e não algo intencional. Ou seja, o caminhão está no mais completo breu, apenas com uma luzinha na cabine acesa. Imagine o risco de um carro virar da Rua Havaí desatento ou vir embalado pela Rua Paris (o caminhão está a alguns metros do fim de uma subida). E a pista hoje está molhada com a garoa. É um desrespeito com a segurança de trânsito.

E não é o primeiro caso de violação do Código de Trânsito Brasileiro. Além da festa da buzina, que noticiei no post passado, esta semana, de quarta para quinta, houve outro caso. Para estacionar diante da entrada da obra na Rua Paris e descarregar sacos de cimento, uma caçamba foi empurrada para o meio da rua, interditando a pista da Rua Paris no sentido de quem vai para a Rua Cajaíba. Mais um risco aos motoristas. A caçamba ficou lá de 0h30 (ou antes) ao menos até 4h. Quando vi novamente, às 8h, já tinha sido retirada do meio da rua.

Será que, com tantas restrições de circulação aos caminhões impostas pela Prefeitura, o Smart Perdizes resolveu criar as suas próprias para os vizinhos da obra? Espero que não.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Buzinaço na madrugada e desrespeito: essa é a cara da Gafisa no Smart Perdizes

Pois é, nobres leitores, parecia até que a Gafisa tinha voltado a se comportar com os barulhos na madrugada e violação da lei do silêncio na obra do Smart Perdizes. Mas hoje tivemos mais um caso de abuso e, pior, desrespeito proposital.

Vocês, certamente, devem se lembrar da maldita entrega de café e pães de madrugada na obra, sempre por  volta de 3h. Às vezes antes, às vezes depois. Agora há pouco, passadas apenas algumas horas do Dia dos Mortos, chega uma Fiorino na entrada da Rua Paris. Não se dá ao trabalho de olhar se o porteiro estava lá. E estava. Mas não:o infeliz mete a mão na buzina uma, duas, três vezes. Às 2h40.

O grito foi na sequência: "Ei, avise o gênio aí que ele não pode buzinar na madrugada, p...". O Código de Trânsito Brasileiro é claro: buzinar após 22h dá multa. O motorista de uma Kombi que entrega na obra já foi avisado, pessoalmente, por um policial militar no início de outubro, em um dos incontáveis casos de abuso da Gafisa.

E o que fazem os brilhantes entregadores de pão e café após a reclamação? Entregam, entram no carro e, covardemente, metem a mão na buzina de novo enquanto vão embora. Já eram 2h45.

É esse tipo de atitude que a Gafisa vende como sua imagem, seja propositalmente, ignorando a lei do silêncio, seja por completo descontrole do que ocorre dentro e nas imediações de sua obra. Desnecessário dizer que a mais simples das ideias resolveria o problema. Instalar uma campainha na obra. Ou dar o celular do porteiro à empresa que faz a entrega. Mas, para isso, é preciso uma empresa que se importe com os vizinhos de suas construções. E, em diversas situações, não foi essa a impressão que a Gafisa transmitiu...