quarta-feira, 20 de julho de 2011

Dilúvio na Rua Paris

Numa tentativa de minimizar os transtornos causados pela obra do Smart Perdizes, os responsáveis (?) provavelmente contrataram caminhões-pipa para molhar a Rua Paris, por onde passam os caminhões de terra e materiais. Só que a medida acaba gerando ainda mais barulho, pois o veículo chega ainda mais tarde do que a descarga de materila - que, por sua vez, já avança bastante no horário da Lei do Silêncio. Confiram no vídeo que, além de ficar se "chacoalhando" para espalhar a água, acelerando e voltando, o caminhão ainda deixa de limpar a parte superior da obra. Ou seja, muito barulho, água (espero que de reuso) jogada ladeira abaixo e pouco resultado:

Tentando abafar o barulho...not!

Enquanto escrevo este post, os operários da obra do Smart Perdizes, tocado pela construtora Gafisa, descarregam sacos de cimento no canteiro de obras. São 1h40 de quinta-feira, e as pessoas tentam dormir. A equipe ainda tenta fazer as coisas silenciosamente, mas tentar não quer dizer conseguir. Ao menos conseguiram ser mais rápidos que a Polícia Militar, chamada às 0h50, que não chegou a tempo. Não custa lembrar ainda que, mesmo com a desculpa padrão dos responsáveis (?) pela obra, o rodízio de caminhões acaba 21h - ou seja, demoraram 4h para chegar após o limite! Antes disso, a mesma obra já havia movimentado três caminhões entre 22h30 de quarta e 0h de quinta. O destaque foi o motorista de um dos caminhões, que, ao dar explicações a um colega (provavelmente o que chegou quase 1h) sobre o endereço da obra, falando do térreo, conseguiu se fazer entender até pelos vizinhos do oitavo andar. Ou precisa de um exame de audição urgente ou tem uma consideração enorme pelo sossego alheio. Veja abaixo o vídeo da descarga de cimento tentando ser silenciosa:

sábado, 16 de julho de 2011

Campeonato de arremesso de ferros...às 22h30!

As noites desta semana foram realmente cansativas para os trabalhadores da obra da Gafisa - e para os vizinhos. Houve movimentação e ruídos já invadindo a madrugada praticamente de segunda a sexta. Gostaria, porém, de fazer um agradecimento antes das reclamações de praxe: vocês, entregadores de madeira da segunda-feira, ao menos tentaram ser silenciosos, e reduziram a irritação a níveis mais baixos, apesar de terem trabalhado de 1h30 às 3h. Obrigado.

No resto da semana, porém, o que se viu foi um festival de desrespeito, com direito a arremessos de ferro do caminhão, como no vídeo abaixo, e até arremessos de entulho de um barranco da obra, de aproximadamente 5 metros de altura. Alguns deles passaram bem perto do funcionário que os recolhia para jogá-los no caminhão. E este aqui abaixo, por volta de 22h30 de quinta-feira, em que os funcionários arremessavam vergalhões metálicos do caminhão para o chão. Depois ainda houve "passeio" de uma escavadeira da obra pela rua Paris até ser embarcada numa carreta que a esperava na Rua Havaí. Confira:




Barulho na obra na madrugada de domingo (17/7/2011)

Chegando do trabalho agora há pouco, dei de cara com um caminhão de materiais descarregando no canteiro de obras do Smart Perdizes, da Gafisa, em plena madrugada - 0h55 de domingo, para ser mais preciso. E isso porque no sábado a obra começou cedinho. Chamei a Polícia Militar, mas, provavelmente devido ao número de ocorrências do final de semana, houve alguma demora até conseguir completar o registro. Quando a viatura passou, o caminhão já havia ido embora. Mas a irritação ficou. Confira:

Olá (Dando nome aos bois)

Olá, nobre leitor do blog. Como sugere o nome, aqui trataremos de barulho, desrespeito, descaso, irritação, noites maldormidas, reclamações e afins. Mas não se assuste. Antes de sair correndo, saiba que pode ser um instrumento muito valioso para quem, da mesma forma que eu, tenho sofrido com os abusos à lei do silêncio.

Vou começar dando nome aos bois. A obra que não me deixa dormir à noite é o SMART PERDIZES, tocado pela construtora GAFISA. Nos próximos dias (e, infelizmente, meses), você lerá aqui relatos de barulho feito altas horas da noite, e verá vídeos que comprovam o abuso. Até agora, as desculpas padrão envolvem desde a restrição à circulação de caminhões (mesmo aos sábados, quando ela vai apenas até 14h e os veículos chegam após meia-noite) até a religião (!!!) do fornecedor de material que impede trabalhos em certos dias da semana.

Apesar do tema áspero, espero que vocês apreciem a leitura. Tentarei usar de um pouco de humor para facilitar a compreensão das agruras de noites ruidosas.

Obrigado e voltem sempre!