quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Smart Perdizes da Gafisa é isso aí: barulho, desorganização e ofensa ao vizinho (DENÚNCIA GRAVE)





"Velho bicha! Vai dormir, velho bicha!" Essa é a cara da obra do Smart Perdizes da Gafisa, ou ao menos a cara que quem não consegue dormir com os sucessivos barulhos provocados pela descarga de brita a partir de 1h tem da empresa. Ontem a Gafisa e suas terceirizadas bateram o recorde, não de horário - afinal, já fizeram descargas de material e troca de caçambão às 4h -, mas de desrespeito aos vizinhos. Foram nada menos do que cinco caminhões fazendo barulho, um atrás do outro, com intervalos de alguns minutos, entre 1h e 3h30. Quatro de brita, que quando despejada cria uma onda sonora difícil de ser ignorada, um de troca de caçambas. Mas a cara-de-pau do funcionário da terceirizada Pedrasil, que ia embora no último caminhão, foi o pior dos barulhos da noite.

Curiosamente, no início das descargas os trabalhadores pareciam confiantes de que nada lhes ocorreria, pois davam risadas ao terem suas atividades filmadas. Contudo, foram perdendo a paciência com a revelação do barulho violando a lei do silêncio e passaram a tentar ofuscar a câmera com uma lanterna, como já ocorrera em outras noites. Foi justamente por causa da lanterna que deduzi que, em vez de fazerem uma viagem e descarga com todos os caminhões de uma vez, a empresa a serviço da Gafisa ia e voltava. Indício: a pessoa com a lanterna apareceu em mais de um caminhão, sendo que, na última viagem até o momento, disparou a ofensa.

Apesar do gesto ridículo e revelador da falta de educação geral, reforço que minha crítica não é aos trabalhadores, que têm contas a pagar, família a sustentar e provavelmente não devem ter brigado para trabalhar de madrugada. Mas a ofensa, partindo de quem tem conhecimento de que está incomodando os vizinhos e violando a lei do silêncio, não se justifica.

Chegamos ao fim do túnel na relação com a Gafisa. Será que a luz será a da locomotiva?

PS: Registrei todas as chegadas e saídas de caminhões na madrugada, mas o fato citado acima foi tão impactante que resolvi postá-lo em separado. Completo a galeria de vídeos nas próximas horas, ok?
PS2: O link anterior estava errado;tratava-se de momento anterior à ofensa. Já foi corrigido

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

'Dominó' na obra do Smart Perdizes: atraso e desrespeito?

Como diriam os Beatles, hoje tivemos (ainda em andamento) uma "hard day's night". Acompanhar a obra do Smart Perdizes da Gafisa tem me mostrado como pequenos problemas poderiam ser facilmente resolvidos, agilizando os trabalhos. Vejam o efeito dominó:

1) Caminhão de bloco chega 23h10, mas só consegue entrar após 23h30. Mais de 20 minutos são perdidos.
2) Caminhão de blocos leva pouco menos de 1h30 para descarregar. Chegam dois caminhões de pedriscos que poderiam ter começado sua barulheira 20 e poucos minutos antes. Caminhão de bloco demora a sair.
3) Caminhões de pedrisco começam a despejar sua carga depois de 1h, fazendo enorme barulho. Operários se irritam com filmagem e, entre comentários ininteligíveis sobre o flagra do blog, apontam lanterna para a câmera, na tentativa de ofuscar filmagem. Não têm sucesso.
3) Caminhões vão embora por volta de 1h30. Obra recomeçará, com sorte, 7h01. Pior para os vizinhos.

Não é a primeira vez que isso ocorre. Basta lembrar que, na semana passada, como se pode ver no post abaixo, caminhoneiro com carga pesada se recusou a entrar no terreno alegando instabilidade do piso, com lama e suposto buraco. Entre chegar e ir embora, em torno de uma hora de debates e barulhos.

Antes de passarmos aos vídeos, volto a repetir a pergunta: o presidente da Gafisa ou seus diretores têm obras barulhentas da Gafisa ao lado de suas casas? Duvido... Pois bem, as trapalhadas e o barulho de agora há pouco. O primeiro vídeo é o da descarga de pedriscos; um dos caminhões já está no terreno despejando o material, como se percebe pelos ruídos. E trabalhadores ligam lanterna irritados com a filmagem.


E, instantes antes, saiu o caminhão de blocos que se atrasou...


Ao perceberem a filmagem do blog, trabalhadores se irritam pela primeira vez e apontam lanterna para a câmera tentando ofuscá-la, sem sucesso. O blog lembra que sua crítica não é sobre os operários, que cumprem ordens e têm de trabalhar de madrugada, mas sobre a Gafisa, que poderia chegar a termos razoáveis com os vizinhos.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Arremesso de pedriscos na madrugada, parte 1 - Barulho na obra do Smart Perdizes da Gafisa

Pois é, nobres leitores, quando pensamos que uma coisa boa como a resistência do caminhoneiro em entrar em um terreno instável e enlameado na obra do Smart Perdizes da Gafisa pode reavivar o bom-senso dos responsáveis (???) pela obra, a coisa fica pior. Muito provavelmente para tentar emendar o problema da lama e do buraco na entrada de carga, a Gafisa mandou um caminhão de pedriscos à obra... à 1h30 da manhã de sexta-feira, 2/12. Aparentemente, a empresa a cargo do barulho, a Pedrasil, fica no Horto Florestal. Não imagino razão para ter levado mais de 4h do fim do rodízio de caminhões até a chegada do caminhão para fazer uma entrega. Mas foi o que ocorreu. Imagine uma estrondosa e contínua queda de objetos no chão, uns sobre os outros. Foi a sensação de despertar de madrugada com os tais pedriscos "patrocinada" pela Gafisa. Realmente lamentável que uma construtora prefira perturbar os vizinhos a fazer entregas em horários aceitáveis, mesmo dentro da restrição aos caminhões. Veja em três partes (a segunda é a do maior barulho).



terça-feira, 29 de novembro de 2011

A segurança "venceu" o barulho?

Sim, vamos falar hoje, como sempre, do barulho nas madrugadas na obra do Smart Perdizes da Gafisa. Mas, antes, gostaria que vocês, leitores, vissem estas imagens do final da descarga barulhenta de materiais na madrugada desta quarta-feira, entre 1h40 e 2h. O motorista de um segundo caminhão de carga se recusa a entrar na obra. Pelo que pude ouvir de casa na discussão dele com os funcionários da recepção, a alegação era de que o terreno não tinha condições de receber um caminhão cheio, pela quantidade de lama e um buraco. Vejam a retirada dele:




Primeira coisa: admiro pessoas que confiam em sua experiência e intuição mesmo nas adversidades. Se o motorista, que já deve ter um bom tempo de estrada e qualificação - ou não seria contratado pela Gafisa e suas terceirizadas - acha que não havia condições de entrar com o caminhão, não deveria entrar mesmo. Poderia arriscar seu veículo e certamente faria ainda mais barulho do que a descarga de materiais.

Parabéns a você, motorista, pela convicção. Se houver algum reflexo negativo por causa de sua decisão, escreva ao blog que cobraremos providências. Embora seja penoso e irritante monitorar com bastante frequência as descargas ruidosas de material do Smart Perdizes madrugada adentro, é bom ver atitudes de bom-senso de vez em quando. Elas devem ser valorizadas.

Ah, a segurança a que me refiro no título é a segurança inata do motorista. A Polícia Militar foi chamada para a ocorrência à 1h, mas não apareceu até agora (2h32), o que não resolveria, já que o barulho cessou.

Voltando ao tema principal: mais uma vez a obra do Smart Perdizes da Gafisa resolveu "esticar a corda" do limite de horário e paciência dos vizinhos entre 21h, final da restrição de caminhões na capital, e a 1h, limite de tolerância que, imagino, seja o máximo que algum vizinho pode dar, já que as obras começam pontualmente às 7h. ou até antes. O arremesso de ferros começou antes de 23h, e se estendeu, com pausas curiosas (supus que fosse o cansaço dos trabalhadores que realizavam a tarefa; por que a Gafisa não contrata mais pessoas e acelera o processo, hein?) até depois de 1h com o primeiro caminhão. Sabe-se Deus até que horas iria o segundo se tivesse levado a cabo o processo de descarga. Veja os episódios da saga, agora na ordem cronológica (veja do primeiro ao último a partir daqui e, depois, veja o lá de cima para a conclusão):





terça-feira, 15 de novembro de 2011

Precisavam trocar o 'caçambão' às 4h?


Embora algumas horas atrasado, o post/protesto ainda é válido. Normalmente, a obra do Smart Perdizes respeita os domingos dos vizinhos e não faz barulhos. Na madrugada de segunda-feira (14/11), porém, mais essa regra de boa convivência foi quebrada. O caminhão dos caçambeiros a serviço da Gafisa, responsável pela obra, chegou às quatro da madrugada... isso mesmo, quatro da matina! Já estava dormindo e acordei com o barulho de um "caçambão" de ferro sendo arrastado pelo asfalto, algo equivalente a um ônibus sem freio tentando frear em uma ladeira íngreme. Nem o caminhão de lixo consegue tal proeza. Que, aliás, chegou perto do "recorde" de incômodo e abuso da obra, que já tentou fazer descarga de ferros às 4h20 - mas foi devidamente impedida pela Polícia Militar. A pergunta que fica: é realmente necessário fazer esse ruidoso serviço às 4h?

Vendo reportagem do Jornal da Tarde de hoje, dia 15, vejo que a resposta é não. Segundo trecho da matéria, a lei permite a troca e colocação de caçambas de 10h às 16h e de 21h às 5h. Logo, em locais com vizinhos que dormem durante a madrugada e precisam acordar cedo, elas poderiam ser colocadas à tarde, certo? Errado. Além do desconhecimento da lei, os caçambeiros ainda se valem de outra desculpa: como há muito trânsito à tarde, não compensa mandar os caminhões fazerem o serviço. Ou seja, o lucro está acima do bem-estar geral. Muito edificante essa lógica. Há, também na reportagem, bons exemplos de obras que chegaram a um acordo com vizinhos, se comprometendo a fazer a movimentação das caçambas no início da noite, e outro caso em que um vizinho conseguiu proibir, na Justiça, uma obra de fazer barulho com esse tipo de transporte na madrugada. Fico imaginando qual dos caminhos a Gafisa preferirá com sua obra...

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Estica de um lado, estica do outro

Bom dia, leitores do blog. "Bom dia? Mas esse maluco só não reclama de madrugada?", poderá dizer o desavisado visitante. Pois é, mas além da luta contra a descarga de materiais além de 1h na obra do Smart Perdizes da Gafisa, agora as manhãs têm sido mais "agitadas" na construção também. Hoje (11/11/11), por volta de 6h20, operários já jogavam ferros para lá e para cá. Não sei se é pela mística da data (tomara, já que a próxima será em 12/12/12 e, depois, em 1/1/3001...) ou se vão tentar "emendar" o barulho da madrugada no da manhã. Vamos monitorar...

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O concreto que virou ferro que virou barulho na madrugada. Mas há uma esperança?


O braço mecânico da betoneira erguido até o último piso construído da obra do Smart Perdizes da Gafisa me pareceu desempenhar perfeitamente o papel de corvo pousado na minha sorte (ou na sorte do meu sono) quando o avistei a pleno vapor às 22h. Mais ainda quando vi, também, que havia dois caminhões com vergalhões parados do lado de fora para descarga. A noite ia ser longa...

Esperei, como de praxe, o "limite pessoal" de 1h antes de fazer algo, como já mencionei em posts anteriores. Afinal, há, como sempre lembra a empresa, o rodízio de caminhões, e eles só podem chegar a partir de 22h. Passou-se a 1h e nada do primeiro caminhão terminar, com o segundo ainda à espera. A PM foi acionada e prontamente atendeu. Daí veio a informação: a concretagem havia atrasado no dia (problema de planejamento?) e isso levou ao atraso das demais tarefas de descarga de  materiais. O policial quis saber se era necessário levar os operários à delegacia e registrar um BO. Negativo. Se geralmente quem está ali de madrugada descarregando materiais pesados não tem culpa do barulho, imagine com atraso de outros, os do concreto. O problema em questão não é com quem recebe a ordem de descarregar, e sim com quem não consegue chegar a um termo razoável de horário entre limitação da Prefeitura e bem-estar dos vizinhos: a empresa.

Já conformado com a "campana" nas próximas horas para registrar o horário de saída do segundo caminhão, fui surpreendido. A PM ainda ficou mais um tempo no local. Após sua saída, pasme, o caminhão também foi embora. Ou descarregaram sem ruído algum, ou algum superior teve bom senso de cessar o barulho às 2h, já que a obra matutina recomeça às 7h. De todo modo, fez ressurgir uma esperança de bom senso na questão. A quem tomou a decisão ou fez a descarga em silêncio, meu obrigado.

PS: Uma correção ao áudio do vídeo. O carro vermelho citado não pertenceria a nenhum superior da obra, e sim a uma pessoa ligada a um dos trabalhadores. Falha nossa, devidamente informada.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Dobradinha de desrespeito no Smart Perdizes: madeiras e gritos



Pela segunda vez em três dias, a obra do Smart Perdizes, da Gafisa, resolveu ignorar o sono dos vizinhos e novamente rompeu o limite do bom-senso entre as partes (leia post abaixo), descarregando materiais até às 2h. E até começaram "cedo", 22h30. Mas algo me diz que duas ou três pessoas para um caminhão grande cheio de madeiras não é muito proporcional. Com isso, demoraram mais de 2h para o serviço (antes, descarregaram ferros). Enquanto gravava (e como pode ser ouvido, mas não visto no vídeo, já que o caminhão estaciona atrás da construção), um operário grita "ai, minha mão"!

Como este blog e seu autor não têm nada contra que precisa trabalhar de madrugada para obter o sustento, mas sim contra empresas que poderiam tornar a situação mais aceitável para todos, desejamos que nada de mau tenha ocorrido. Mas isso não reduz o tamanho do problema em que estamos: a empresa alega que tem horário de descarga limitado pela lei dos caminhões da Prefeitura, mas não se furta a cumprir outra lei com precisão suíça, a que prevê início do barulho diurno às 7h. Com essa dualidade, pior para os vizinhos, que tem "tolhidas" horas de sono noturno e são forçados a acordar às 7h. O bom senso está indo embora de novo nessa relação...

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

PAN no Smart Perdizes: "pan" do ferro caindo, "pan" da madeira caindo...



Concatenar a) a lei dos caminhões da Prefeitura, que impõe limite à carga e descarga na capital; b) o barulho feito pelas construtoras ao fazer essa descarga e c) a necessidade de os vizinhos dormirem um mínimo antes de a obra de fato começar de manhã é uma equação complicada e instável. De agosto para cá, fiquei com a impressão de que as postagens no blog e no Youtube haviam levado a relação com a obra do Smart Perdizes a um patamar de concessões. Passei a considerar aceitável a entrega de material até 0h, 0h30. E o serviço, pelo menos o que pude escutar, não ia além. Hoje, porém, essa aparente "harmonia" já foi posta à prova de novo.

Ouvir ferros e madeiras sendo arremessados ao chão às 23h é irritante em um dia em que você acorda com a obra começando 20 minutos mais cedo, às 6h40. Mas vá lá, ao menos eram 23h e muita gente está acordada. Tem programação do PAN de Guadalajara, vamos lá. Mas o tempo passa, já dizia o locutor, e nada de a competição acabar na obra. Os barulhos se alternavam entre ferros, com nítida vantagem sonora, e madeira, que, coitada, era uma massagem nos tímpanos. Meia-noite, meia-noite e meia, o horário limite... e nada de silêncio. À 1h10 a paciência acabou e fiz o vídeo acima. Vinte minutos depois, acelerando com boa dose de barulho, o caminhão se foi. Espero que tenha sido um deslize e não a volta de uma penosa e irritante rotina...

PS: Durante esse hiato sonoro na obra, a Gafisa respondeu a uma reclamação que fiz via Twitter. Diz a empresa, em dois posts: "A Gafisa respeita os horários estipulados pela legislação vigente..." e "..."e nossos empreiteiros tem orientação de minimizar o barulho ao máximo.

"Sinto muito, mas sou obrigado a discordar. Os "horários estipulados pela legislação vigente" são a lei do silêncio, e isso é antes da meia-noite. Já é dado um desconto em função da lei dos caminhões. Fazer barulho até 1h30, neste caso, é além até do que outra lei municipal estipula como limite para bares sem isolamento acústico, 1h. O fato de haver uma limitação até 21h na circulação dos caminhões não cria um salvo-conduto legal e automático para que entregas sejam feitas entre 22h e 6h.

A mensagem da Gafisa foi repetida na reclamação seguinte. Ao responsável pela conta de Twitter: sinto muito, mas sobre imagens como estas e fatos há pouco que uma resposta automatizada possa fazer.

sábado, 27 de agosto de 2011

Jogando ferros no chão às 4h10 de sábado (27/8)`- NOVO RECORDE!


Enquanto escrevo este texto, às 4h10 de sábado (27/8/2011), um caminhão a serviço da construtora Gafisa descarrega ruidosamente ferros na obra do Smart Perdizes, com entrada pela Rua Paris, em Perdizes, São Paulo/SP. Tinha ido dormir há 2h, receoso mas tentando crer que não fariam barulho hoje, já que não havia caminhões no local após 23h. Ledo engano. O veículo chegou 3h35, um novo recorde negativo no que toca a ruídos dessa obra incomodando a vizinhança. O tradicional argumento da "lei do Kassab" que impede caminhões de circularem no centro expandido da capital até 21h/22h cai por terra. Afinal, quem levaria mais de 5h para carregar e chegar a seu destino na capital?

Os operários têm noção do barulho que fazem. Ao perceberem a filmagem, começam a reclamar, dizendo que a descarga teria de ser feita pela manhã. Concordo, o ideal era o veículo pernoitar na obra e descarregar cedo. Afinal, logo após 7h, a obra começa seu ritmo normal e "oficial", dando pouco tempo para essa tal coisa de dormir. Infelizmente, os trabalhadores também se irritam e comentam em voz alta impropérios como "não tem mais o que fazer", referindo-se a este que escreve. Sim, tenho, e dormir é o primeiro item da lista.

A cada dia, a obra parece menos sensível aos moradores em seu entorno. Se é preciso um consenso entre a necessidade de descarga de materiais e a restrição aos caminhões, ele fica distante com atitudes como fazer barulho às 4h, que passam a quem se incomoda a sensação de total pouco-caso com a lei do silêncio.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Smart Perdizes - descarga barulhenta de ferros na madrugada


Bem, amigos (ou nem tanto) do blog, estamos de volta com mais um caso de desrespeito à Lei do Silêncio na obra do Smart Perdizes, da Gafisa. Sexta-feira, final da semana, começo de dois dias de descanso? Nada disso: a obra tem sua própria "balada" noite adentro para animar as cercanias. Por volta de 0h15, chegou um caminhão com ferros para descarga. Até o momento em que escrevo, 1h25, o barulho de ferros sendo arremessados ao chão continua alto e tirando o sono dos vizinhos.

Se a construtora não altera o horário das entregas, ao menos uma mudança foi sentida: os trabalhadores passaram a notar a filmagem do blog. Basta verem a luz vermelha para falarem em alto e bom som que preferiam estar descansando, que a culpa é da lei do Kassab (leia-se restrição à circulação de caminhões na capital) e por aí vai. Pois eu tenho um recado para vocês: nada tenho contra quem trabalha na obra. Estão dando duro tanto quanto quem tenta dormir para descansar um pouco antes que os operários do dia iniciem o barulho às 7h. Nós, vizinhos, e vocês, trabalhadores, somos apenas a parte visível (e ruidosa) de um problema que envolve a Prefeitura e as construtoras como a Gafisa.

Há a lei do caminhão? Pois bem, reclamemos os dois lados, construtoras e cidadãos. Mas há saídas enquanto isso. A construtora pode pedir que os caminhões pernoitem na obra e descarreguem de manhã. Claro que isso custa caro, mas é o caso de se pensar no que vale mais: reclamações de vizinhos (como esta que faço democraticamente) ou fretes extras. Enquanto isso, ficamos aqui, dois lados de uma mesma moeda, usando os argumentos que temos para conseguir viver, trabalhar...e dormir. Até a próxima!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Pedriscos na madrugada!

Lembram quando eu mencionei a surpresa desagradável na obra do Smart Perdizes? Pois é, na madrugada de terça (9) para quarta (10 de agosto de 2011), depois de 1h, chegou um primeiro caminhão descarregando pedriscos, ou brita. Além do barulho feito por acelerações e freadas para entrar no canteiro de obras, levantou a caçamba e gerou o ruído de algumas milhares de pedrinhas rolando para o chão. Foi-se embora rápido, o que me fez imaginar que seria o primeiro e último (ou único) da noite. Triste engano. Na sequência, apareceram outros dois caminhões. A PM foi chamada mais uma vez, e o barulho, até este momento (2h10 de quarta-feira), parou. Mas lá se vão algumas horas preciosas de sono. Afinal, às 7h01, já começam a ligar britadeiras. Alguém está com sono? Então vejam os vídeos da descarga de pedrinhas, já no formato "tombado" da tela para se adaptar a quem está com a cabeça no travesseiro nas partes 1 e 3. A 2, pelo barulho, imagino que seja difícil de acompanhar reclinado. Enfim, põe na tela:



A volta do barulho em horário impróprio

Olá, leitores do blog. Sim, agora sei que, mesmo sem propaganda alguma (isso vai mudar em breve), algumas pessoas se interessaram pela batalha de Davi contra Golias deste humilde diário contra a perturbação do sossego e do sono nas madrugadas na vizinhança em função da obra do Smart Perdizes. A lista de nossos "fãs" inclui até mesmo a assessoria da Gafisa (!!!), que, apesar de ter visto os vídeos (e, suspeito, ter dado um "não curti" em alguns deles, mas isso é apenas suposição), não parece ter alterado a rotina na obra.

Na noite de segunda, adentrando a madrugada de terça (de 8 para 9 de agosto de 2011), mais uma vez houve entrega em horário indevido, violando a lei do silêncio. Mais uma vez, a desculpa é a mesma: a Lei do Kassab, que impede o trânsito de caminhões no centro expandido. Mais uma vez, a alegação bate de frente com os fatos: expirando às 21h ou 22h, a lei daria bastante tempo para uma preparação de entrega assim que fosse permitido, não em torno de meia-noite. No pior dos casos (e melhor para os vizinhos), o ideal, como já defenderam advogados, é fazer o caminhão pernoitar e entregar durante o dia. Mas isso custa dinheiro, e aí já viu, né...

Voltando aos fatos: os entregadores de madeira até tentaram ser silenciosos, mas deram com a cara no portão fechado e começaram a deixar o material na calçada da Rua Paris. Aí chegou o vigia e abriu o portão, fazendo a entrega entrar. Nessas pequenas sutilezas, criou-se o barulho na madrugada. Durante o imbróglio, um carro da PM passou pela obra, sem se ater ao fato. Justiça seja feita, porém, depois de acionada a corporação mandou outra viatura rapidamente, e pediu que o barulho fosse encerrado. O vigia da obra até se desculpou, e isso conta. Mas, no dia seguinte, outra surpresa desagradável apareceu. Aguardem o próximo post! Enquanto isso, vejam o vídeo:

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Dilúvio na Rua Paris

Numa tentativa de minimizar os transtornos causados pela obra do Smart Perdizes, os responsáveis (?) provavelmente contrataram caminhões-pipa para molhar a Rua Paris, por onde passam os caminhões de terra e materiais. Só que a medida acaba gerando ainda mais barulho, pois o veículo chega ainda mais tarde do que a descarga de materila - que, por sua vez, já avança bastante no horário da Lei do Silêncio. Confiram no vídeo que, além de ficar se "chacoalhando" para espalhar a água, acelerando e voltando, o caminhão ainda deixa de limpar a parte superior da obra. Ou seja, muito barulho, água (espero que de reuso) jogada ladeira abaixo e pouco resultado:

Tentando abafar o barulho...not!

Enquanto escrevo este post, os operários da obra do Smart Perdizes, tocado pela construtora Gafisa, descarregam sacos de cimento no canteiro de obras. São 1h40 de quinta-feira, e as pessoas tentam dormir. A equipe ainda tenta fazer as coisas silenciosamente, mas tentar não quer dizer conseguir. Ao menos conseguiram ser mais rápidos que a Polícia Militar, chamada às 0h50, que não chegou a tempo. Não custa lembrar ainda que, mesmo com a desculpa padrão dos responsáveis (?) pela obra, o rodízio de caminhões acaba 21h - ou seja, demoraram 4h para chegar após o limite! Antes disso, a mesma obra já havia movimentado três caminhões entre 22h30 de quarta e 0h de quinta. O destaque foi o motorista de um dos caminhões, que, ao dar explicações a um colega (provavelmente o que chegou quase 1h) sobre o endereço da obra, falando do térreo, conseguiu se fazer entender até pelos vizinhos do oitavo andar. Ou precisa de um exame de audição urgente ou tem uma consideração enorme pelo sossego alheio. Veja abaixo o vídeo da descarga de cimento tentando ser silenciosa:

sábado, 16 de julho de 2011

Campeonato de arremesso de ferros...às 22h30!

As noites desta semana foram realmente cansativas para os trabalhadores da obra da Gafisa - e para os vizinhos. Houve movimentação e ruídos já invadindo a madrugada praticamente de segunda a sexta. Gostaria, porém, de fazer um agradecimento antes das reclamações de praxe: vocês, entregadores de madeira da segunda-feira, ao menos tentaram ser silenciosos, e reduziram a irritação a níveis mais baixos, apesar de terem trabalhado de 1h30 às 3h. Obrigado.

No resto da semana, porém, o que se viu foi um festival de desrespeito, com direito a arremessos de ferro do caminhão, como no vídeo abaixo, e até arremessos de entulho de um barranco da obra, de aproximadamente 5 metros de altura. Alguns deles passaram bem perto do funcionário que os recolhia para jogá-los no caminhão. E este aqui abaixo, por volta de 22h30 de quinta-feira, em que os funcionários arremessavam vergalhões metálicos do caminhão para o chão. Depois ainda houve "passeio" de uma escavadeira da obra pela rua Paris até ser embarcada numa carreta que a esperava na Rua Havaí. Confira:




Barulho na obra na madrugada de domingo (17/7/2011)

Chegando do trabalho agora há pouco, dei de cara com um caminhão de materiais descarregando no canteiro de obras do Smart Perdizes, da Gafisa, em plena madrugada - 0h55 de domingo, para ser mais preciso. E isso porque no sábado a obra começou cedinho. Chamei a Polícia Militar, mas, provavelmente devido ao número de ocorrências do final de semana, houve alguma demora até conseguir completar o registro. Quando a viatura passou, o caminhão já havia ido embora. Mas a irritação ficou. Confira:

Olá (Dando nome aos bois)

Olá, nobre leitor do blog. Como sugere o nome, aqui trataremos de barulho, desrespeito, descaso, irritação, noites maldormidas, reclamações e afins. Mas não se assuste. Antes de sair correndo, saiba que pode ser um instrumento muito valioso para quem, da mesma forma que eu, tenho sofrido com os abusos à lei do silêncio.

Vou começar dando nome aos bois. A obra que não me deixa dormir à noite é o SMART PERDIZES, tocado pela construtora GAFISA. Nos próximos dias (e, infelizmente, meses), você lerá aqui relatos de barulho feito altas horas da noite, e verá vídeos que comprovam o abuso. Até agora, as desculpas padrão envolvem desde a restrição à circulação de caminhões (mesmo aos sábados, quando ela vai apenas até 14h e os veículos chegam após meia-noite) até a religião (!!!) do fornecedor de material que impede trabalhos em certos dias da semana.

Apesar do tema áspero, espero que vocês apreciem a leitura. Tentarei usar de um pouco de humor para facilitar a compreensão das agruras de noites ruidosas.

Obrigado e voltem sempre!