De volta ao péssimo exemplo - barulho da Gafisa na madrugada de 28/1

Basta falar um pouco bem dos envolvidos na obra do Smart Perdizes - e certamente não me refiro à Gafisa, mas à empresa do caçambão que citei abaixo - para a coisa desandar. Saiu do canteiro de obras do Smart Perdizes às 2h, ou seja, há dez minutos, um caminhão de onde, na hora anterior, foram arremessados ruidosamente pedaços de madeira. Mais uma vez a Gafisa estica a corda para testar a paciência dos vizinhos. E hoje com um requinte de crueldade. No começo do dia (27/1), os operários começaram a gritar nos andares da obra às 6h30. E começaram a usar maquinário ruidoso e pesado às 7h15. Se seguirem essa mesma toada na manhã de hoje (28), deixam menos de 4h30 para os vizinhos dormirem sossegados. Resultado: vizinhos irritados que chamam a PM para coibir a violação à lei do silêncio. Depender do bom senso da Gafisa para isso parece cada vez mais improvável. Veja os vídeos:

Um bom exemplo - mas não veio da Gafisa

Já se passaram alguns dias, mas ainda vale. Lembram do caçambão que teimava em ser trazido e levado da Rua Paris sempre entre 3h30 e 4h? Pois é, na última semana o problema foi resolvido com apenas um telefonema, ao número que se encontrava na lataria do contêiner. A pessoa que atendeu se prontificou a fazer a recolha do caçambão o mais cedo possível. E, de fato, no dia da recolha, por volta de 0h, o serviço já havia sido feito. Melhor: o caçambão não foi reposto. Muito bom saber que ainda se pode resolver problemas assim com conversas civilizadas. Agora, será que realmente era necessário um vizinho ligar? Será que o responsável pela obra não deveria ter feito este alerta? Será que alguém na Gafisa se importa com os vizinhos do Smart Perdizes a ponto de fazer uma ligação e um pedido educado, tal qual foi feito? Pelo desfecho, parece que não.

Só um adendo...

Nos últimos dias, fiz repetidos comentários sobre a necessidade de uma portaria de obras do Smart Perdizes na entrada da Rua Paris, não apenas na Rua Cayowáa. Isso não significa, como suponho que possa ocorrer (e até esteja ocorrendo) culpar o responsável pela portaria da Cayowáa pela demora. Não dá para cruzar a bola e cabecear ao mesmo tempo. É preciso dar condições para uma pessoa poder ficar na portaria da Rua Paris esperando pelos caminhões, não ter de ouvi-los se manifestar ruidosamente a mais de 100 metros de distância e vir correndo. Reforço isso para lembrar que o problema dos vizinhos não é com os funcionários, que certamente não escolheram estar lá à noite e de madrugada, mas sim com a empresa, que, por questões de economia ou de insensibilidade aos vizinhos, não resolve o problema da forma correta, que é colocando mais uma pessoa na portaria de baixo.

Barulho de caçambas na madrugada no Smart Perdizes

A madrugada de hoje (18/1) foi, aparentemente, um raro momento de sossego para os vizinhos do Smart Perdizes da Gafisa. Nada de entregas de ferros, madeiras, caçambas e afins. A noite de segunda para terça, porém, foi problemática: por volta de 0h15, um caminhão de caçambas chegou à obra. Começaram a colocar as caçambas junto ao caçambão que fica na Rua Paris. Sem ângulo para fazer a manobra toda com o guincho, o motorista teve de girar os contêineres com a mão - fazendo bastante barulho. Foi embora por volta de 0h50. Por volta de 2h30, outro caminhão chegou para tirar as caçambas antigas, fazendo barulho e saindo por volta de 2h50. Mais uma vez a Gafisa mostra que pouco respeita o sono dos vizinhos e a lei do silêncio. Poderia ter feito, para minimizar o estrago, toda operação de uma vez. Será economia, para usar o mesmo caminhão uma só vez na ida e na volta? Restou o barulho. Veja os vídeos.

Mais um "migué" da Gafisa - descarga de material 2h25 de 14/1/12

Pois é, nobres leitores, esta semana a Gafisa resolveu pegar pesado com o sossego dos vizinhos. Será resolução de ano novo? Agora há pouco, por volta de 2h15, chegou um caminhão de material para a obra. Por que será que esses caminhões sempre estão com freio no osso e fazem um barulho danado na hora de brecar. Se valesse a regra da seleção natural nesse caso, atrairia a atenção de potenciais predadores. Felizmente (ou não), atraiu a minha, que fiz a gravação. Já com alguma experiência observando a barulhenta obra, gostaria de recomendar aos motoristas de caminhão com menos experiência que não entrem de frente no canteiro de obras. O condutor do dia o fez e, aparentemente, "beliscou" parte do portão, segundo disse em alto e bom som um dos carregadores. Teve de refazer a manobra, ou seja, barulho em dobro. A descarga teve barulho nota 4 (longe dos "recordes" da Gafisa no ouvido dos vizinhos). Mas ainda assim a chegada e permanência dos caminhões fez os cachorros da vizinhança latirem um bom tempo. Vejam:

A incompetência de 83 horas do Smart Perdizes da Gafisa

Pois é, nobres leitores, quem perceber que o título dos vídeos traz um período menor de horas pode achar que há erro, mas não há. Salvo engano matemático, entre 13h30 de domingo e 2h de quarta-feira, há 83 horas e meia. Vamos por partes:

Domingo, 8/1/12: caminhão chega às 13h30 à obra do Smart Perdizes, na Rua Paris. Segundo depoimento posterior do motorista, ele gritou e chamou pelo porteiro, que não atendeu. Foi, então, para casa, retornando, afirmou, por volta de 18h. Teria gritado e chamado novamente, sem sucesso. Por volta de 22h45, conseguiu atrair a atenção do vigia da noite e gritou, em alto e bom som, que estava esperando ali há mais de três horas. Vigia disse que não estava nada autorizado a entrar. Mais de meia hora se passou até ele liberar entrada do caminhão. Operários começam a jogar ferros no caminhão de forma barulhenta após meia-noite, e PM é chamada e manda suspender desrespeito à lei do silêncio. Porteiro aciona responsável (?) pela obra, que concorda em encerrar barulho e aceita pagar frete do caminhoneiro, mesmo incompleto. Todos saem mais ou menos contemplados. Mas restam ferros na obra.

O caminhão, parado no local por volta 

de 18h. Havia chegado às 13h30

Parte 2: no dia seguinte (9/1), caminhões da obra do Smart Perdizes voltam a fazer barulho de remoção de materiais de 22h à meia-noite. Estaria o problema resolvido, enfim? Até este blogueiro acreditou que sim ao fazer comentários do vídeo. Mas não, havia mais:

Parte 3: barulho na obra começa na noite de quarta-feira (11/1) e entra na madrugada de quinta (12/1). Por volta de 0h15, operários começam a arremessar ferros ruidosamente. Por que esperaram horário mais tardio para carregar os itens mais barulhentos? Isso é competência? PM é chamada e chega quando caminhão de ferros já saiu, e deu lugar a descarga de blocos, menos barulhenta. Policial manda suspender serviço de imediato. Caminhoneiro dos blocos fica inconformado em pagar o pato, ainda mais quando porteiro da obra diz que ele não será se serviço ficar pela metade. Moradores decidem dar voto de confiança para não prejudicar trabalhador - que, certamente, não gostaria de estar ali de madrugada também. Gafisa se salva de novo pagamento extra de frete.Entrega acaba depois de 2h. Veja:

O retorno do caçambão às 3h30 de 30/12/2011

Uma das violações mais graves à lei do silêncio promovidas pela obra do Smart Perdizes da Gafisa ocorre com a remoção de um "caçambão", de autoria da empresa Grimaldi, que fica em frente à obra. Suponho que o autor da brilhante ideia tenha pensado em fazer um recipiente maior que as caçambas normais, para carregar mais entulho. Esqueceu-se, porém, de que o barulho provocado por esse "caçambão" também é muito maior. E, sabe-se lá por que, o cara que remove esse "entulhão" só chega no final da madrugada. É muito abuso e falta de consideração com os vizinhos. Veja: