sábado, 3 de março de 2012

Sinfonia da incompetência no Smart Perdizes, parte 1: música eletrônica


"Dá-ré-e-faz-som-má-xi-mo"! Creio que essa pequena piada pessoal, rearranjando as notas musicais, foi um dos poucos momentos em que não estava irritado com os abusos sequenciais da obra do Smart Perdizes da Gafisa nas últimas horas. Esta é a primeira parte de uma sucessão de erros e descaso da empresa com os vizinhos de sua ruidosa obra.

Pois bem, nos primeiros minutos de sábado, por volta de 0h25, estava um caminhão cheio de carga, coberta por uma lona, parado bem diante da entrada de materiais do Smart Perdizes. "Por que não havia entrado ainda?", pensei. O que aconteceu para tanta demora é um mistério, com direito a grito do motorista e barulho de ferro. O fato é que o portão só foi aberto às 0h55. E o que fez o motorista? Entrou de frente, porque o barulho dos freios sem pastilha é menos pior do que o do alarme de ré? Não. Entrou de ré, ligando o alarme e fazendo um barulho danado. Pior: ainda errou a manobra uma vez e a refez. Desnecessário dizer que os cachorros da vizinhança começaram a latir muito. Detalhe: o alarme era daqueles contra roubo de automóvel, com quatro fases. Uma mais irritante que a outra.

"Bom, ele deve ter entrado de ré para fazer menos barulho quando saír", imaginei, ponderando, porém, que ele poderia ter desligado o alarme para manobrar. Outro engano. Esperei bem 2h, e nada. Possivelmente o caminhão sequer chegou a ser descarregado, a não ser que a Gafisa tivesse contratado ninjas altamente treinados, hipótese fantasiosa. Se realmente não houve descarga na madrugada - veja, não estou reclamando de não ter ocorrido barulho, foi bom, mas o ponto aqui é a hora de chegada do veículo -, qual a razão de o caminhão precisar entrar quase 1h? O rodízio de caminhões vai até 22h, ou seja, a entrada ocorreu quase três horas depois do limite De um jeito ou de outro, o que fica é irritação pelo barulho violando a lei do silêncio. Mas o pior ainda estava por vir...

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